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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Ceará registra aumento de 7,4% no número de cirurgias em 2016

Foto: Marcos Studart / Governo do Ceará
No ano passado, os hospitais da rede pública estadual no Ceará apresentaram aumento de 7,4% no número de cirurgias realizadas em relação a 2015. Foram 55.903 procedimentos, 3.873 a mais que no ano anterior, quando 52.030 pessoas se submeteram a operações. Os dados foram apresentados pelo secretário da Saúde (Sesa), Henrique Javi, em coletiva na manhã de hoje (30).
Dentre estas cirurgias, destaca-se o recorde de pacientes transplantados. Outro crescimento detectado foi o da quantidade de internações em dez hospitais geridos pelo Estado, passando de 92.595 (2015) para 98.888 (2016).  
Os hospitais estaduais chegaram ainda na marca de 1.155.359 pronto-atendimentos, tendo a média de 96,2 mil pessoas atendidas por mês nos serviços de urgência e emergência. Com mais atendimentos, a mortalidade intra-hospitalar foi 3% menor ao longo do ano passado.
Segundo explica o secretário da Saúde, Henrique Javi, o avanço estatístico é resultado das melhorias do atendimento nas unidades da rede pública estadual de Saúde, com qualificação técnica dos profissionais e investimentos no aprimoramento da estrutura. O titular da pasta lembra, também, que o aumento das internações em 2016 representa um salto de 17,9% se comparado a 2014, quando 83.816 pacientes foram internados no Estado. 
É preciso destacar que o governador Camilo Santana tem a Saúde como uma das prioridades do governo. Essa é a motivação e a mola propulsora que fez com que, no ano de 2016, a gente apresentasse esses bons resultados. É sabido de todos que temos uma dificuldade enorme de financiamento do sistema sanitário, algo que tem gerado dificuldades em vários estados ricos do país, mas o Ceará vive momento diferenciado. Apesar de tudo, há um esforço que envolve políticas do governo, enorme dedicação dos profissionais da Saúde e apoio da população", conta o secretário. 
Recorde em transplantes 
Em 2016, o Ceará bateu recorde e realizou 1.866 transplantes. O resultado fez com que o Ministério da Saúde declarasse zerada a fila para transplante de córnea no Estado. Os transplantes desse tipo de tecido chegaram a 1.260 no ano passado. Além disso, houve 257 de rim, 195 de fígado, 32 de coração, 6 de pulmão, 97 de medula óssea, sendo 67 autólogos e 29 alogênicos e um haploidêntico e 19 de esclera. 
O Ceará, anualmente, fica entre os estados que mais realizam transplantes, com recordes sucessivos. Em 2014, foram 1.399 transplantes e, em 2015, 1.433. 
"No caso dos transplantes, é importante destacar que o transplante é a mais refinada das estruturas, envolvendo a mais complexa das atenções. Envolve toda uma rede de comunicação, uma rede de captação e uma rede de assistência. Levando em consideração toda essa gama que se tem por trás, bater o recorde de transplantes significa que a nossa rede é antes de tudo muito qualificada. Temos bons profissionais, temos capacidade técnica, equipamentos, infraestrutura e temos, também, apoio para que isso possa acontecer", destaca Javi. 
O secretário lembra que o Ceará se tornou referência para todo o país na área de transplantes, ofertando capacitação para profissionais de outros estados. "Hoje nós temos um programa de tutoria junto ao Ministério da Saúde, pelo qual transplantadores de todo o Brasil vêm para cá aprender mais e desenvolver técnicas para levar a outros estados", diz.

As informações são do Núcleo de Comunicação do Governo do Ceará

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