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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Confirmados cinco casos de febre Chikungunya na Bahia

Assim como a dengue, a febre chikungunya é transmitida
pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictos
(Foto: Reprodução/Internet)
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou na manhã desta sexta-feira (19) cinco casos da febre Chikungunya em Feira de Santana, a 109 km de Salvador. A confirmação foi feita a partir da análise de 16 amostras encaminhadas ao Instituto Evandro Chagas, em Belém. Já em Salvador foram colhidas quatro amostras, sendo duas descartadas, uma considerada inconclusiva e outra cujo resultado ainda não foi divulgado.
Os dois primeiros casos de transmissão de chikungunya dentro do Brasil foram confirmados na última sexta (12) e divulgados pelo Ministério da Saúde na terça (16). Um homem de 53 anos e a filha, de 31 anos, que moram em Oiapoque, no Amapá, perceberam os sintomas da doença nos dias 27 e 28 de agosto e passam bem.
Antes disso, 37 pessoas tiveram a confirmação da febre chikungunya no Brasil, mas todos tinham contraídos a doença em outros países.
Assim como a dengue, a febre chikungunya é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictos, mas só tem um sorotipo, ou seja, cada pessoa só pega a doença uma vez. Os sintomas também são os mesmos da dengue: dor de cabeça, febre, dores musculares e nas articulações e podem durar de três a dez dias.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a doença é menos grave que a dengue e o paciente costuma ser tratado em casa. O tratamento consiste no alívio dos sintomas com Paracetamol, hidratação e repouso.
Desde dezembro de 2013 surgiram mais de 650 mil casos suspeitos de chikungunya nas três Américas, dos quais pouco mais de 9 mil foram confirmados. Antes disso, a doença era comum apenas na África e na Ásia.
Segundo o Ministério da Saúde, o município do Oiapoque intensificou as medidas de controle da doença buscando novos casos suspeitos com alerta nas unidades de saúde e na comunidade, com a aplicação de inseticida.
Este ano o Levantamento Rápido de Infestação do Aedes Aegypti (Liraa), feito anualmente para identificar as áreas de risco para a dengue, além de identificar áreas com o Aedes aegypti vai buscar também áreas com Aedes albopictus, maior transmissor da chikungunya.
Barbosa disse que a nova doença também será citada na próxima campanha contra a dengue, já que o modo de prevenir as duas e o mesmo. "O período de transmissão maior no Brasil vai sempre de janeiro a maio, mas é importante que desde já as pessoas verifiquem suas caixas d'água, [onde é comum] depósitos do mosquito, para evitar as duas doenças", aconselhou Barbosa.

Com informações do Portal A Tarde.com

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