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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Um terço da renda dos mais pobres vêm de programas do Governo

Foto/reprodução:controlesocialdesarandi.com.br
Em dez anos,os brasileiros ficaram mais dependentes de programas do governo de transferência direta de renda, especialmente na faixa com rendimento familiar per capita de até um quarto do salário mínimo,revelam dados da Síntese de Indicadores Sociais,do IBGE,divulgados nesta quarta-feira (28).
Da renda total dessas famílias,5,3% provinham dessa fonte em 2001.O percentual subiu para 31,5% em 2011.Já o peso da renda cuja origem era o trabalho caiu de 80,5% para 62% no mesmo intervalo.A participação da renda de aposentadorias também recuou --de 14,3% para 6,5%.
O peso das transferências subiu também para a faixa de renda de um quarto até meio salário mínimo --de 3,1% para 11,5%.Nesse caso,também em decorrência de uma perda relativa da participação das rendas do trabalho e de aposentadorias --de 78,4% para 73,7% e 18,5% para 14,8%,respectivamente,entre 2001 e 2011.
O IBGE retratou,a partir dos dados coletados,um perfil dos mais pobres,com renda de um quarto do salário mínimo.Eles viviam em famílias maiores (com 4,1 pessoas, contra média geral de 3), tinha menos anos de estudo (4,2 anos, ante média de 7),mais lares com crianças ate 14 anos eram chefiados por mulheres (27%, contra 6,3% da média).
A proporção de pretos e pardos nessas famílias também era maior --74,4% para um total de 51,4% no Brasil.
Apesar de ter havido melhora ao longo dos últimos anos,pretos e pardos representavam,em 2011,apenas 16,1% do 1% mais rico e 82,3% dos mais pobres.Os percentuais eram de 9,3% e 87,2% em 2001, respectivamente
Reproduzida da Folha de Sao Paulo

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