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| Foto/reprodução:controlesocialdesarandi.com.br |
Em dez anos,os brasileiros ficaram mais dependentes de programas do
governo de transferência direta de renda, especialmente na faixa com
rendimento familiar per capita de até um quarto do salário mínimo,revelam dados da Síntese de Indicadores Sociais,do IBGE,divulgados
nesta quarta-feira (28).
Da renda total dessas famílias,5,3% provinham dessa fonte em 2001.O
percentual subiu para 31,5% em 2011.Já o peso da renda cuja origem era o
trabalho caiu de 80,5% para 62% no mesmo intervalo.A participação da
renda de aposentadorias também recuou --de 14,3% para 6,5%.
O peso das transferências subiu também para a faixa de renda de um
quarto até meio salário mínimo --de 3,1% para 11,5%.Nesse caso,também
em decorrência de uma perda relativa da participação das rendas do
trabalho e de aposentadorias --de 78,4% para 73,7% e 18,5% para 14,8%,respectivamente,entre 2001 e 2011.
A proporção de pretos e pardos nessas famílias também era maior --74,4% para um total de 51,4% no Brasil.
Apesar de ter havido melhora ao longo dos últimos anos,pretos e pardos
representavam,em 2011,apenas 16,1% do 1% mais rico e 82,3% dos mais
pobres.Os percentuais eram de 9,3% e 87,2% em 2001, respectivamente.
Reproduzida da Folha de Sao Paulo

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