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Foto: Reprodução / Internet |
“Se dependesse de mim, ele seria punido com a pena de morte”, afirmou ontem (30) o governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco
Dornelles, sobre o crime de estupro coletivo sofrido por uma adolescente
de 16 anos numa favela da zona oeste do município do Rio, divulgado na
semana passada pela internet. Segundo Dornelles, trata-se do mais
hediondo dos crimes.
O governador em exercício disse ter estado segunda-feira
(29) com o chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, ao qual
pediu que tomasse todas as medidas, para que haja “a punição mais
violenta possível contra essas pessoas que desonraram o estado do Rio de
Janeiro”.
Dornelles garantiu que a polícia está fazendo tudo ao
seu alcance para elucidar esse crime e chegar aos culpados: “Ela tem
conhecimentos técnicos para fazer (isso)”. O governador em exercício
falou sobre o caso na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
(Firjan), onde recebeu do presidente da entidade, Eduardo Eugenio
Gouvea Vieira, a segunda edição do Mapa do Desenvolvimento do Estado
para 2016/2025.
Em nota divulgada nesta segunda-feira , a
Defensoria Pública do Rio de Janeiro comunicou ter assumido a defesa da
vítima do estupro coletivo. De acordo com a nota, a adolescente já foi
atendida pelas defensoras do Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem), “que
passa a acompanhar todos os depoimentos e desdobramentos do caso a
partir de agora”.
Crueldade
Também
por meio de nota, a subsecretária de Políticas para as Mulheres, da
Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Marizete
Waineraich, se manifestou sobre o caso de estupro de uma jovem de 16
anos, ocorrido no Morro São José Operário, na Praça Seca, na semana
passada.
Segundo ela, "mais uma vez nos vemos diante de um crime
bárbaro de estupro coletivo. Após a crueldade cometida à adolescente do
Piauí um novo caso de estupro coletivo com requintes de crueldade, onde a
vítima vem sendo exposta de forma vil e vexatória, ocorreu na cidade do
Rio de Janeiro. "Como não se indignar diante de tamanha barbárie e
humilhação?"
No texto, Marizete disse ainda que, "para piorar,
tenho lido comentários que tentam desqualificar a vítima. Eles são tão
desprezíveis e violentos quanto o crime cometido. Devemos ter tolerância
zero às formas de violência contra a mulher."
No comunicado, a
subsecretária afirmou também que "piadas sexistas não devem ser
toleradas, muito menos textos de conteúdo misógino, que, além de exceder
a repugnância, são criminosos, pois induzem a violência contra a
mulher. Vamos nos indignar sim! Vamos nos revoltar sim! Esses crimes
precisam ser denunciados, combatidos e punidos". A subsecretaria de
Políticas para as Mulheres tomará todas as providências para amparar a
vítima e sua família.
As informações são da Agência Brasil
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