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| Gleydson Carvalho foi morto 6 de agosto de 2015, quando apresentava seu programa (Foto: Reprodução / Internet) |
O Judiciário cearense negou pedido de liberdade para
Francisco Pereira da Silva, acusado de financiar o homicídio do
radialista Gleydson Carvalho no município de Camocim, na região do Litoral Oeste, a 379 km de Fortaleza. A decisão foi proferida em sessão da 1ª Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), nessa terça-feira (12).
Conforme os autos, o Ministério Público do Ceará (MP/CE) denunciou o
acusado pelo crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe,
meio cruel e mediante a recurso que dificulte a defesa da vítima) e
organização criminosa armada.
A defesa de Francisco interpôs habeas corpus (n°
0621183-77.2016.8.06.0000) no TJCE. Alegou ausência de fundamentação da
prisão preventiva, a necessidade de concessão da prisão domiciliar (o
réu sobre de cardiopatia e hipertensão) e excesso de prazo na formação
da culpa.
De acordo com o desembargador Mário Parente Teófilo Neto, relator do
processo, a custódia deve ser mantida. “Não vislumbro, neste momento,
constrangimento ilegal pelo excesso de prazo para a formação da culpa
apto a autorizar a concessão do presente writ [habeas corpus]”.
Com relação à prisão domiciliar, o magistrado destacou que não foi
anexado ao processo laudo médico recente que ateste o agravamento da
doença e que o Estado prestou atendimento médico quando o réu precisou.
“A prisão domiciliar só pode ser excepcionalmente concedida a réus que
apresentem doença grave, quando o Estado não puder prestar a devida
assistência médica, a qual não é o caso dos autos”.
O CRIME
O crime ocorreu em 6 de agosto de 2015 na cidade de Camocim. Na ocasião, o radialista apresentava programa na rádio Liberdade FM quando foi executado. Francisco Pereira da Silva foi preso em 2 de dezembro do mesmo ano, na cidade de Martinópole , a 334 km da capital. Ele é apontado nos depoimentos como sendo um dos financiadores da morte do radialista.
O crime ocorreu em 6 de agosto de 2015 na cidade de Camocim. Na ocasião, o radialista apresentava programa na rádio Liberdade FM quando foi executado. Francisco Pereira da Silva foi preso em 2 de dezembro do mesmo ano, na cidade de Martinópole , a 334 km da capital. Ele é apontado nos depoimentos como sendo um dos financiadores da morte do radialista.
A motivação teria sido as críticas que a vítima fazia durante
programa que apresentava. Ao todo, sete pessoas foram denunciadas pelo
homicídio.
No mês de fevereiro deste ano, a defesa já tinha solicitado dois
pedidos de liberdade (n° 0002010-53.2015.8.06.000 e
n°0002024-37.2015.8.06.0000), sob os mesmos argumentos. Ambos foram
negados pela 1ª Câmara Criminal.
As informações são da Ascom do TJCE

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