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| Foto: Reprodução / Internet |
Um novo caso de microcefalia associada ao zika vírus
foi constatado no Ceará na última semana, de acordo com o boletim
divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Agora, são nove
casos da má-formação congênita associada à doença transmitida pelo
mosquito Aedes aegipty no Ceará, de outubro de 2015 até esta
terça-feira, 5.
No mesmo período, foram notificados 437 casos de microcefalia no Ceará (11 casos a mais se comparado com o último boletim, divulgado na semana passada). Destes, 76 foram confirmados, 114 foram descartados e 247 estão em investigação.
No mesmo período, foram notificados 437 casos de microcefalia no Ceará (11 casos a mais se comparado com o último boletim, divulgado na semana passada). Destes, 76 foram confirmados, 114 foram descartados e 247 estão em investigação.
Não
foram registrados novos óbitos. Até esta terça-feira, ocorreram 28
falecimentos, sendo quatro casos de natimortos - quando o feto morre
dentro do útero materno ou durante o trabalho de parto - e 24 casos que
evoluíram óbito após o nascimento. Em 15 desses óbitos foram confirmados
sugestivos de infecção ainda no útero materno, sendo oito óbitos com
identificação do vírus zika em tecido fetal.
Os
óbitos ocorreram em 12 municípios cearenses, são eles: Canindé,
Crateús, Fortaleza, Iguatu, Ipaumirim, Juazeiro do Norte, Maracanaú,
Morrinhos, Piquet Carneiro, Russas, Tejuçuoca e Tururu. Ao todo, 95
municípios notificaram casos suspeitos, enquanto 36 tiveram casos
confirmados de má-formações, segundo boletim da Sesa.
Estudo
O
Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira, 5, os resultados
iniciais de um estudo de caso-controle que confirma, preliminarmente,
relação entre o zika vírus e a microcefalia. A pesquisa, desenvolvida na
Paraíba, mostrou inicialmente que mães que tiveram o vírus Zika no
primeiro trimestre da gestação apresentaram maior probabilidade de terem
crianças com microcefalia.
O estudo é
desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com o Governo da
Paraíba e Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC)
dos Estados Unidos. O trabalho segue com a análise das amostras de
sangue coletadas nas mães e bebês paraibanos. De acordo com o órgão,
somente após esta fase os resultados finais serão divulgados.
O
resultado preliminar do estudo, apresentado em João Pessoa (PB), não
encontrou nenhuma associação da microcefalia com a exposição de produtos
como inseticidas, por exemplo.
Brasil
O
Nordeste continua sendo a região do País com o maior número de
notificações e de casos confirmados de microcefalia. O Ceará também
permanece como o sexto estado do Brasil com o maior número de casos
investigados, ficando atrás de Pernambuco (1053), Bahia (663), Paraíba
(386), Rio de Janeiro (297) e Rio Grande do Norte (290).
Em
todo o Brasil, 4.046 casos suspeitos de microcefalia estão em
investigação, de acordo com o novo boletim divulgado nesta terça-feira,
5, Ministério da Saúde. Dos casos já concluídos, 1.814 já foram
descartados e 1.046 foram confirmados para microcefalia e outras
alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita.
Até
o dia 2 de abril, foram registrados 227 óbitos (fetal ou neonatal)
suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após
o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51
foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso
central. Outros 148 continuam em investigação e 28 foram descartados.
Recomendação
O
Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam
reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de
criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e
janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e
utilizar repelentes permitidos para gestantes.
As informações são do O Povo Online

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