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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Número de concludentes do ensino médio aos 19 anos no CE cresce 61%

Foto: Tatiana Fortes
De 2005 a 2014, o número de cearenses que concluíram o ensino médio aos 19 anos subiu 61,1%. Os dados foram divulgados pelo movimento Todos pela Educação com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do IBGE. No Ceará, em 2005, foram 54.392 indivíduos concluindo a etapa nessa idade (o que representa 29,7% da população na faixa etária) e, em 2014, 87.639 (53,9%).
A expansão do ensino médio no Ceará ao longo de dez anos letivos, porém, não foi linear. No comparativo de 2014 com 2013, houve redução de 2,7% na taxa de cearenses concluindo o ensino médio nessa faixa etária — considerada a adequada pela Todos pela Educação. O Estado também perdeu posições nos rankings do Nordeste e do Brasil quando a base de comparação são os anos de 2013 e 2014. A pesquisa considera dados dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal.
Em 2013, o Ceará ocupava a 1ª posição no Nordeste e a 10ª no Brasil entre os estados com melhor taxa de conclusão do ensino médio na idade adequada. No ano seguinte, entretanto, Pernambuco tomou a liderança regional nesse quesito. O Ceará perdeu ainda três posições no ranking nacional e voltou a ficar abaixo da média brasileira com relação a esse índice.
O movimento Todos pela Educação estabeleceu como meta que todo brasileiro com 19 anos tenha concluído o ensino médio no ano 2022.
Secretário
De acordo com o secretário da Educação do Ceará, Maurício Holanda, o resultado é mérito dos esforços realizados nas últimas duas décadas. “Nós crescemos numa proporção maior do que muitos outros estados do País. Hoje, nós temos praticamente 80% da oferta pública do ensino fundamental II (do 6º ao 9º ano) pelos municípios, o que mostra também que esse é um esforço consistente e coordenado entre as diferentes instâncias de governo”, comemorou o secretário.
Ele também relativizou a queda de 0,4 ponto percentual nas taxas de conclusão do ensino médio entre os anos de 2013 e 2014. “O que nos traria uma preocupação maior seria uma queda muito significativa em um espaço de um ano, ou quedas constantes num período de três ou quatro anos”, disse. “A comparação no decênio 2005-2014 é o tipo de taxa que a gente precisa olhar com mais atenção. É legal ver que nesse comparativo houve um crescimento significativo”, festejou o secretário.


As informações são do O Povo Online

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