| Foto: Tatiana Fortes |
De 2005 a 2014, o número de cearenses que concluíram o ensino médio
aos 19 anos subiu 61,1%. Os dados foram divulgados pelo movimento Todos
pela Educação com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
(Pnad) do IBGE. No Ceará, em 2005, foram 54.392 indivíduos concluindo a
etapa nessa idade (o que representa 29,7% da população na faixa etária)
e, em 2014, 87.639 (53,9%).
A expansão do ensino médio no Ceará ao
longo de dez anos letivos, porém, não foi linear. No comparativo de
2014 com 2013, houve redução de 2,7% na taxa de cearenses concluindo o
ensino médio nessa faixa etária — considerada a adequada pela Todos pela
Educação. O Estado também perdeu posições nos rankings do Nordeste e do
Brasil quando a base de comparação são os anos de 2013 e 2014. A
pesquisa considera dados dos 26 estados brasileiros e do Distrito
Federal.
Em 2013, o Ceará ocupava a 1ª posição no Nordeste e a 10ª
no Brasil entre os estados com melhor taxa de conclusão do ensino médio
na idade adequada. No ano seguinte, entretanto, Pernambuco tomou a
liderança regional nesse quesito. O Ceará perdeu ainda três posições no
ranking nacional e voltou a ficar abaixo da média brasileira com relação
a esse índice.
O
movimento Todos pela Educação estabeleceu como meta que todo brasileiro
com 19 anos tenha concluído o ensino médio no ano 2022.
Secretário
De
acordo com o secretário da Educação do Ceará, Maurício Holanda, o
resultado é mérito dos esforços realizados nas últimas duas décadas.
“Nós crescemos numa proporção maior do que muitos outros estados do
País. Hoje, nós temos praticamente 80% da oferta pública do ensino
fundamental II (do 6º ao 9º ano) pelos municípios, o que mostra também
que esse é um esforço consistente e coordenado entre as diferentes
instâncias de governo”, comemorou o secretário.
Ele também
relativizou a queda de 0,4 ponto percentual nas taxas de conclusão do
ensino médio entre os anos de 2013 e 2014. “O que nos traria uma
preocupação maior seria uma queda muito significativa em um espaço de um
ano, ou quedas constantes num período de três ou quatro anos”, disse.
“A comparação no decênio 2005-2014 é o tipo de taxa que a gente precisa
olhar com mais atenção. É legal ver que nesse comparativo houve um
crescimento significativo”, festejou o secretário.
As informações são do O Povo Online
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