A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) confirmou na última terça-feira, 13,
através de "Nota Técnica", cinco casos da Febre de Chikungunya no Ceará,
em 2015. A doença - que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o
mesmo da dengue -teve dois casos em Fortaleza, dois em Aracati e um em
Juazeiro do Norte. Segundo a pasta, três destes foram importados do
Oiapoque, da República Dominicana e da Bahia.
No ano passado, o Estado confirmou seis casos de 26 notificações. De
acordo com a Sesa, todos foram importados de pessoas que viajaram para
países com transmissão da doença, República Dominicana, Suriname e
Taiti, registrados nos municípios de Fortaleza (4), Brejo Santo (1) e
Aracoiaba (1).
A nota faz alerta aos estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos para o aparecimento de casos suspeitos de Febre de Chikungunya, a fim de desencadear as ações necessárias de investigação epidemiológica e controle vetorial de forma oportuna, evitando a disseminação da doença. Conforme o documento, diante da circulação do vírus da dengue no Ceará, a infestação do Aedes Aegypti em quase todos os municípios do estado e o fluxo intenso de turistas procedentes de áreas com transmissão, favorecem o risco de introdução e circulação viral.
No Brasil, foram registrados neste ano 3.780 casos autóctones de febre Chikungunya, a maioria deles na Bahia, que tem 17 municípios com transmissão da doença, seguida do Amapá, com transmissão em cinco municípios, e Brasília.
A nota faz alerta aos estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos para o aparecimento de casos suspeitos de Febre de Chikungunya, a fim de desencadear as ações necessárias de investigação epidemiológica e controle vetorial de forma oportuna, evitando a disseminação da doença. Conforme o documento, diante da circulação do vírus da dengue no Ceará, a infestação do Aedes Aegypti em quase todos os municípios do estado e o fluxo intenso de turistas procedentes de áreas com transmissão, favorecem o risco de introdução e circulação viral.
No Brasil, foram registrados neste ano 3.780 casos autóctones de febre Chikungunya, a maioria deles na Bahia, que tem 17 municípios com transmissão da doença, seguida do Amapá, com transmissão em cinco municípios, e Brasília.
Em outra "Nota Técnica" publicada, a Sesa relata
que na segunda quinzena de maio foi iniciada a coleta de amostras dos
casos suspeitos de Zika Vírus de pacientes atendidos no Hospital São
José de Doenças Infecciosas (HSJ). Foram coletadas e encaminhadas 55
amostras para o Instituto Evandro Chagas, em Belém, no Pará. Até o
momento, das 18 amostras processadas, 14 foram confirmadas, sendo 12
casos do município de Fortaleza, um em Pentecoste e um em Santana do
Acaraú. As demais amostras permanecem em análise. Em função da
circulação do vírus da dengue no estado do Ceará e seu curso clínico por
vezes similar ao Zika Vírus, a nota alerta os serviços e profissionais
de saúde a manterem "as rotinas que garantam o adequado seguimento do
protocolo de manejo clínico nos casos de dengue, objetivando a redução
da ocorrência de casos graves ou óbitos".
Curso
Diante da ameaça de instalação da doença, a Secretaria de Saúde do Estado realizará de 19 a 23 de outubro, no Hotel Costa do Mar, no bairro Meireles, em parceria com a Secretaria
de Vigilância à Saúde do Ministério da Saúde, o Curso de Atualização em
Vigilância e Controle da Dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus, três
doenças transmitidas pelo mesmo vetor – o mosquito Aedes aegypti.
Dirigido a técnicos de vigilância epidemiológica e de controle de
vetores das Coordenadorias Regionais de Saúde da Sesa e das Secretarias
Executivas Regionais de Fortaleza, o curso vai reforçar os conceitos da
nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a dengue e
fortalecer a estruturação da vigilância da febre Chikungunya no Ceará.
Com informações do O Povo Online e Assessoria de Comunicação da Sesa

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