Foto: Reprodução/Facebook |
O turista argentino Leonardo Ludicello, que acampava na praia de
Jericoacoara, em Jijoca, está desaparecido há cerca de dois meses e
meio. O pai Lucio Iudicello e o irmão Alejandro estão em Fortaleza em
busca de Leonardo, 30 anos, visto pela última vez no dia 14 de julho. A
barraca de camping do argentino foi incendiada.
O pai chegou a Fortaleza na madrugada deste sábado (3) para se juntar a
Alejandro que está no Brasil há três semanas. Eles não têm nenhuma
informação sobre que possa levar à localização de Leonardo. "Cheguei ao
Brasil faz três semanas, comecei a buscar, perguntar a gente, coloquei
cartazes, fui ao camping. Fui recriando os fatos até 14 de julho quando
ele sumiu'', disse Alejandro, que fala pouco português. "Ele sempre
estava em contato com a família", afirmou. "Deixei meu trabalho, filha,
namorada e só volto para a Argentina com meu irmão'', acrescentou.
O argentino chegou ao Brasil em 17 de março, dia do aniversário dele.
Esteve na praia da Pipa, no Rio Grande do Norte, com outros sete amigos
argentinos. Todos já voltaram para o país. Em 25 de junho, ele seguiu
viagem sozinho para Jericoacoara, onde acampava, segundo o irmão Alejandro. O último
contato foi no dia 9 de julho e a última postagem dele em uma rede
social foi na madrugada do dia 15. Os parentes foram informados de que a
barraca dele pegou fogo com todos os pertences: computador, roupas e
documentos.
A família e o consulado argentino pediram apoio ao promotor de Justiça
da Comarca de Jijoca, Francisco das Chagas. Na sexta-feira (2), o
promotor participou de uma reunião na sede da procuradoria de Justiça,
em Fortaleza, e disse ao G1 que, ainda na sexta, o Ministério Público estadual solicitou a Secretaria da Segurança Pública (SSDPS) a investigação do caso.
Em nota, a Polícia Civil informou que está investigando o ''possível desaparecimento'' do argentino. As apurações sobre o caso estão sendo realizadas em conjunto pelas delegacias de Proteção ao Turista (Deprotur) e de Jijoca de Jericoacoara. A polícia ressalta que o irmão da vítima foi contatado pela Polícia e que as últimas informações indicam que o argentino estava na Lagoa de Tatajuba e que iria para os Lençóis Maranhenses. A lagoa fica a cerca de 30 km a oeste de Jericoacoara. Ainda segundo a nota, a Secretaria da Segurança ''está dando atenção especial ao caso''.
Em nota, a Polícia Civil informou que está investigando o ''possível desaparecimento'' do argentino. As apurações sobre o caso estão sendo realizadas em conjunto pelas delegacias de Proteção ao Turista (Deprotur) e de Jijoca de Jericoacoara. A polícia ressalta que o irmão da vítima foi contatado pela Polícia e que as últimas informações indicam que o argentino estava na Lagoa de Tatajuba e que iria para os Lençóis Maranhenses. A lagoa fica a cerca de 30 km a oeste de Jericoacoara. Ainda segundo a nota, a Secretaria da Segurança ''está dando atenção especial ao caso''.
Caso Gaia
Em 25 de dezembro de 2014, a italiana Gaia Molinari foi encontrada morta perto da Pedra Furada, ponto de visitação na praia de Jericoacoara. Uma amiga que a acompanhava chegou a ser presa e liberada porque a prisão foi considerada ilegal. Nove meses depois da morte, ninguém foi apontado como autor do crime.
Em 25 de dezembro de 2014, a italiana Gaia Molinari foi encontrada morta perto da Pedra Furada, ponto de visitação na praia de Jericoacoara. Uma amiga que a acompanhava chegou a ser presa e liberada porque a prisão foi considerada ilegal. Nove meses depois da morte, ninguém foi apontado como autor do crime.
Alejandro acampava na Praia de Jericoacoara (Foto: Reprodução/Facebook) |
As informações são do G1/CE
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