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sábado, 26 de setembro de 2015

Caminhoneiros trocam rebite por crack e cocaína para se manterem acordados

Reportagem da RBS TV, filiada da Rede Globo, mostrou que caminhoneiros têm usado drogas como cocaína e o crack para se manterem acordados. Isso ajuda os motoristas a cumprirem os prazos de entrega das cargas. O Observatório do Crack, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), destaca o alerta feito pelo jornal.
Os repórteres ouviram caminhoneiros em Santa Catarina e no Paraná. Segundo depoimentos, a venda do rebite, um remédio para emagrecer que corta o sono, está proibido. Assim, aqueles que se rendem a este artifício para se manterem acordados, buscam outras drogas com o mesmo efeito, como as citadas.
Comprar o rebite só por meio do contrabando e isso é mais caro. "Tu usa o rebite ou tu usa a droga", disse um dos entrevistados. "Tem muito motorista na pedra hoje", declarou outro.
Consequências
Prostitutas e pessoas que ajudam a descarregar as cargas dos caminhões são o caminho mais comum pelo qual a droga chega aos motoristas, de acordo com a reportagem.
A RBS citou dados de uma pesquisa feita pela polícia no Mato Grosso do Sul. No Estado, 30% dos caminheiros abordados para fazer exame estavam sob efeito de drogas. Portanto, a cada três motoristas, um estava drogado.
Sobre a velocidade que eles costumam andar quando estão sob efeito do crack ou da cocaína, um dos entrevistados respondeu: "tu perde a noção de tempo e espaço".
Hipertensão, infarto, arritmias e Acidente Vascular Cerebral (AVC) são algumas das consequências do uso desse tipo de drogas. Além delas induzirem a acidentes graves nas estradas.


Da Agência CNM

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