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terça-feira, 26 de maio de 2015

Ceará tem o 2º maior aumento no número de casos de dengue

O Ceará teve o segundo maior aumento no número de casos de dengue entre março e abril, conforme dados divulgados hoje (26) pelo Ministério da Saúde. De acordo com o levantamento, o Estado passou de 7.393 casos da doença em março para 12.249 em abril, quase 5 mil a mais.
O Ceará ficou atrás apenas de Minas Gerais, que registrou um aumento de quase 11 mil casos se comparado um mês com o outro. Em 13 estados houve redução no número de registro da doença.
O Estado também amarga a terceira posição na lista com o maior número de mortes em consequência da dengue, com 12 óbitos, ficando atrás apenas de São Paulo (com 207 mortes) e Goiás (20 casos).
Nível epidêmico
Vinte cidades cearenses enfrentam epidemia de dengue, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Ceará. A Organização Mundial da Saúde considera o nível epidêmico quando a região tem índice de 300 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
As cidades com epidemia da doença são Alcântaras, Aquiraz, Arneiroz, Barbalha, Catarina, Coreaú, Eusébio, Hidrolândia, Horizonte, Ipu, Jardim, Jucás, Mucambo, Ocara, Piquet Carneiro, Pires Ferreira, Porteiras, São Gonçalo do Amarante, Trairi e Varjota. Ceará registra também 9.878 casos confirmados da doença em 22 cidades, segundo a Secretaria da Saúde do Ceará.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Ceará está em situação de alerta para a ocorrência de epidemia. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), mostra que 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias e 877 estão em alerta. Fortaleza também é uma das capitais em alerta, segundo o Ministério.
O índice utilizado no LIRAa leva em consideração a percentagem de casas visitadas com larvas do mosquito Aedes aegypti. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito; e satisfatório quando o índice está abaixo de 1% de residências com larvas do mosquito.



As informações são do portal G1/CE

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