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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Audiência na Câmara Municipal debaterá segurança pública de Granja

O encontro atende a requerimento do vereador Antonio
José (Foto: Nilo Tavares)
Em data ainda a ser confirmada, a Câmara Municipal de Granja, no Litoral Oeste do Ceará, irá promover uma audiência para debater a questão da segurança pública no município. O encontro atende ao requerimento do vereador Antonio José de Souza Albuquerque, aprovado por unanimidade na sessão ordinária realizada pelo Legislativo na manhã da última quarta-feira (20).
Segundo o parlamentar, as situações de vulnerabilidade da população granjense são recorrentes e por isso se faz necessário a proteção do Estado. O debate será aberto ao público e deve contar com a presença de representantes das Policias Civil e Militar, Prefeitura Municipal, entidades de classe e da sociedade.
Em 2014, o assunto foi tema de uma outra audiência pública promovida Casa, que atendeu requerimento do vereador Francisco Ézio (Pros). Porém, nada de concreto foi decidido e a reunião sofreu críticas até de alguns parlamentares.
Medo e intranquilidade na zona rural
Segundo o IBGE, Granja tem uma área de 2.663,034 km2 é atualmente o 5º maior município em extensão territorial do Ceará. Dos seus nove distritos, apenas Parazinho conta com posto e efetivo policial. Nas demais localidades, homens da Polícia Militar precisam se deslocar da cidade para garantir ao cidadão do interior a defesa de sua integridade física e outros direitos garantidos por lei. Em alguns casos, chegam a percorrer 150 km de distância, com ida e volta, para fazer uma patrulha ou atender a alguma ocorrência.
Diante da ausência de agentes de segurança pública, o clima é de medo e intranquilidade entre os moradores da zona rural pois a cada dia os roubos e assaltos a comércios, residências e pessoas têm se tornado frequentes. Em quase todos os casos ninguém é preso pois quando a Polícia chega os bandidos há muito tempo já tem deixado o local.
Muitos desses crimes que acontecem na zona rural não chegam ao conhecimento das autoridades devido o silêncio as vítimas.
 

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