Gularte foi preso em 2004 ao tentar entrar no país asiático com 6 quilos de cocaína escondidos em uma prancha de surfe (Foto: Reprodução/Internet) |
O brasileiro Rodrigo Gularte e outros sete condenados por tráfico de
drogas foram executados nesta terça-feira, 28, na Indonésia. O
fuzilamento ocorreu no início da tarde (horário de Brasília, que
corresponde à meia-noite na Indonésia). A informação foi confirmada pela
agência de notícias Reuters.
Segundo a agência, no entanto, a
filipina Mary Jane Veloso, que estava no grupo que seria encaminhado ao
fuzilamento, não foi executada.
A Indonésia já havia confirmado
que executaria os condenados nesta terça, apesar das pressões
internacionais e em meio à angústia dos familiares que se despediam dos
réus.
No grupo de condenados levados ao fuzilamento estão dois
australianos (Andrew Chan e Myuran Sukumaran), três nigerianos (Raheem
Agbaje, Silvester Obiekwe Nwaolise e Okwudili Oyatanze), um ganense
(Martin Anderson), além do brasileiro Rodrigo Gularte e um indonésio
(Zainal Abidin).
Ambulâncias carregadas com caixões vazios já
estavam na ilha de Nusakambangan, onde ocorreram as execuções, desde o
início do dia.
Os familiares dos condenados foram vê-los pela
última vez na prisão da ilha de Nusakambangan, "o Alcatraz indonésio".
Em entrevista, a prima de Rodrigo Gularte disse que ele estava calmo e
que não sabia ao certo o que estava acontecendo.
O caso
Gularte
foi preso em 2004 ao tentar entrar no país asiático com 6 quilos de
cocaína escondidos em uma prancha de surfe. A expectativa era de que a
execução do brasileiro fosse pelo menos adiada - a exemplo do que
aconteceu com o francês Serge Atlaoui, de 51 anos, que terá um último
recurso analisado, segundo a imprensa internacional, por força das
ameaças da diplomacia francesa. Um indonésio será executado em seu lugar
- mas não se descarta fuzilar o europeu à parte futuramente.
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