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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Infraestrutura hídrica do DNOCS será fundamental no 4º ano de seca no Ceará

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) passará mais um ano trabalhando forte para combater a seca que deve afetar o Ceará pelo quarto ano consecutivo. O resultado da análise da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) reforçou o alerta que os técnicos do DNOCS vêm expondo nos últimos três anos.
Segundo os dados da Funceme divulgados na última terça-feira (20), o Estado conta com 64% de probabilidade do trimestre fevereiro-março-abril ser seco, 27% de chance de ser normal e 9% de ser chuvoso. A acumulação média dos dois principais reservatórios cearenses, Castanhão e Orós, está em torno de 24,7% e 47,2%, respectivamente. Os demais estão abaixo de 10% da capacidade total. 
O mestre em Recursos Hídricos e chefe de Serviço de Monitoramento Hidrológico do DNOCS, André Mavignier, ressaltou que com a baixa pluviometria de 2014, as recargas foram apenas suficientes para postergar o problema para 2015. Contudo, de acordo com o especialista, mesmo com o cenário climático desfavorável, o açude Castanhão continua sendo “a salvação” do abastecimento hídrico da Capital cearense e sua Região Metropolitana (RMF), cidades do Baixo Jaguaribe e do Complexo Porto do Pecém.
Em contra partida, ele salientou que as regiões central e dos sertões de Crateús estão sendo as mais afetadas pela escassez de chuva. Mavignier explicou que o setor de monitoramento do DNOCS tem acompanhado a evolução do problema de forma metódica e, sempre que possível, lançando alertas sobre a possibilidade da falta d'água.
“Diante do prognóstico climático está na hora começar uma campanha de economia de água. Ao fim de março [no meio da quadra invernosa] saberemos da necessidade ou não de um racionamento na RMF”.
Algumas ações podem ser tomadas para amenizar os prejuízos causados pela estiagem. O especialista reforçou que governo deve, com urgência, incentivar obras hídricas que fornecem respostas rápidas. Entre elas, Mavignier elencou a perfuração e aparelhamento de poços, a distribuição de água por carros pipa e a implantação uma usina de dessalinização de água do Porto do Pecém.


Com informações do  Departamento Nacional de Obras Contra as Secas

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