O Ministério da Saúde (MS) confirmou, de acordo
com boletim divulgado nesta quarta-feira (1º), mais um caso de febre chikungunya no Ceará. Com isso, o Estado já contabiliza 4 registros da doença até o último dia 27 de setembro e está em 4º, ficando atrás da Bahia (33), São Paulo (17) e Amapá (8). Em
todo o Brasil, foram confirmados 79 casos da doença.
Há uma semana, na terça-feira (23), o governo tinha registros de 16 casos autóctones - ou seja, cuja transmissão ocorreu dentro do território nacional, o que aumenta o potencial de propagação do vírus.
Além dos 41 casos nacionais, o país registrou, em 2014, a infecção de 38 brasileiros no exterior. Antes de 2014, o ministério só tinha sido notificado de três casos "importados" do vírus chikungunya, todos em 2010.
O chikungunya provoca sintomas semelhantes aos da dengue, como febre e dores no corpo. Segundo o ministério, no entanto, a doença raramente vira um caso grave. O maior receio do governo é que os profissionais de saúde confundam a chikungunya com a dengue e deixem de lado casos reais de dengue - doença que pode se agravar mais facilmente. O vírus também é transmitido pelos mosquitos - Aedes aegypti e Aedes albopictus -, e a prevenção da chikungunya também é feita reduzindo-se a população de vetores. O pico de transmissão se concentra, assim como a dengue, de janeiro a maio.
Com informações do Ministério da Saúde e Folhapress
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