A Polícia Civil apreendeu, nesta quinta-feira (25), em um porto
clandestino na cidade de Chaval, a 425 quilômetros de Fortaleza, um
caminhão com cerca de 2,5 milhões de reais em mercadorias falsificadas.
Eram centenas de camisetas e de pares de tênis que, segundo o delegado
Jaime de Paula Pessoa, titular da Delegacia de Defraudações, seriam
enviadas para São Paulo, para serem comercializadas.
O motorista e dono
do caminhão, um homem de 36 anos, procurou à Polícia instantes após a
apreensão, para registrar boletim de ocorrência de roubo do veículo. Ele
prestou esclarecimentos e foi liberado em seguida.
A
operação da Polícia aconteceu com base em informações e investigações
sobre produtos piratas, iniciadas há cerca de 30 dias. “Vamos investigar
essa informação. Ele, que é de Santa Catarina, disse que veio buscar
uma carga de sal”, contou o delegado. O caminhão Scania foi trazido pela
Polícia até a ponte sobre o rio Ceará, que liga as cidades de Fortaleza
e Caucaia, na Barra do Ceará. O veículo tem duas carrocerias acopladas e
estava lotado com os produtos falsificados, de marcas famosas, como
camisas Lacoste e tênis Mizzuno. O veículo e as mercadorias foram
levados até o depósito da Secretaria da Fazenda (Sefaz), em Caucaia.
A
Polícia trabalha com a hipótese de a mercadoria ter sido trazida do
Suriname, no Norte da América do Sul. “Vamos investigar esse porto
clandestino para saber se ele está sendo usado como porta de entrada
para outros materiais ilícitos, como drogas”, informa Jaime de Paula.
O
delegado anunciou ainda que deve haver uma investigação para verificar
se a mercadoria foi contrabandeada e passou por descaminho (importação
ou exportação de mercadoria permitida em lei, porém com fraude no
pagamento de impostos e taxas).
Antes disso, no
entanto, um dos policiais chegou a dizer que faria um “bambolim” com as
mercadorias. Com isso, as dezenas de pessoas que estavam nas
proximidades do caminhão tentaram saquear os produtos. O policial
precisou avisar que se tratava de brincadeira e pedir que as pessoas
devolvessem as mercadorias.
Com informações do O Povo Online
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