Julho foi o mês menos violento de 2014 no Ceará. No intervalo de 31 dias, 339 pessoas foram assassinadas, uma média diária de 11 casos. Com relação a junho, houve 36 ocorrências a menos. Até então, abril era o mês com menos assassinatos (351).
Entretanto, numa comparação com o mesmo período de 2013, julho registrou um aumento de 9% no número de homicídios. No ano passado, o mês concentrou 312 assassinatos. Dessa forma, a meta de redução dos índices de criminalidade, afixada em 6% para todos os meses, mais uma vez foi extrapolada.
Pela meta que a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) estipulou, o Estado deveria ter registrado, no máximo, 293 assassinatos. Mas a meta foi extrapolada em 16%, já que houve 46 mortes acima do limite buscado no mês em que ocorreu parte da Copa do Mundo.
Considerando todo o ano de 2014, o Estado já totaliza 2.706 homicídios. No intervalo entre os meses de janeiro e julho deste ano, a média foi de 13 assassinatos por dia. Nos sete primeiros meses de 2013, o volume foi de 10 casos diários.
O porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Fernando Albano, enalteceu a redução com relação aos meses anteriores e defendeu que a PM continua buscando atingir as metas de redução da criminalidade. “Continuamos trabalhando, intensificando as ações e pontuando as estatísticas criminais, para que possam ser potencializadas as ações de policiamento ostensivo preventivo”, afirmou.
Capital
Fortaleza concentrou a maioria das mortes registradas nas regiões em que o Estado é dividido. Foram 158 mortes em julho, contra 120 casos ocorridos no Interior e outros 49 na Região Metropolitana. Dentre as seis Áreas de Integradas de Segurança (AISs) nas quais a Capital está dividida, a AIS 2, que inclui bairros como Conjunto Ceará, Pici, Autran Nunes, Granja Portugal, Bom Jardim e Siqueira, teve o maior número de mortes, com 44 casos.
Na Região Metropolitana, a AIS 9, composta por Eusébio, Aquiraz, Pindoretama, Cascavel, Horizonte, Pacajus e Chorozinho, registrou 22 homicídios. Já no Interior, a AIS 10, que concentra municípios como Aracati, Russas, Jaguaribe, Limoeiro do Norte e Alto Santo, houve 31 mortes.
Prêmio trimestral
De acordo com a SSPDS, no segundo trimestre do ano, seis AISs atingiram a meta de redução de 6% de CVLIs. São elas as áreas: 1, 6, 9, 11, 13 e 18. As maiores premiações por desempenho foram para policiais da AIS 18. Naquela área, soldados da PM e inspetores da Polícia Civil de classe 1 receberam R$ 927,06. Já os coronéis e delegados especiais foram premiados com R$ 1.854,13.
Outras quatro áreas (7, 8, 15 e 16) conseguiram uma redução, mas não alcançaram a meta. A situação se repetiu com o território Interior Sul, que também apresentou queda no índice de abril a junho. Do prêmio total destinado ao trimestre, de R$ 30 milhões, apenas R$ 5.859.768,94 foram distribuídos. A sobra dos recursos fica acumulada para distribuição em trimestres subsequentes, caso a meta venha a ser batida, conforme a secretaria.
Serviço
Para acessar dados sobre homicídios no Ceará clique aqui
Para conferir a lista de bairros e cidades que fazem parte de cada AIS clique aqui
Entretanto, numa comparação com o mesmo período de 2013, julho registrou um aumento de 9% no número de homicídios. No ano passado, o mês concentrou 312 assassinatos. Dessa forma, a meta de redução dos índices de criminalidade, afixada em 6% para todos os meses, mais uma vez foi extrapolada.
Pela meta que a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) estipulou, o Estado deveria ter registrado, no máximo, 293 assassinatos. Mas a meta foi extrapolada em 16%, já que houve 46 mortes acima do limite buscado no mês em que ocorreu parte da Copa do Mundo.
Considerando todo o ano de 2014, o Estado já totaliza 2.706 homicídios. No intervalo entre os meses de janeiro e julho deste ano, a média foi de 13 assassinatos por dia. Nos sete primeiros meses de 2013, o volume foi de 10 casos diários.
O porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Fernando Albano, enalteceu a redução com relação aos meses anteriores e defendeu que a PM continua buscando atingir as metas de redução da criminalidade. “Continuamos trabalhando, intensificando as ações e pontuando as estatísticas criminais, para que possam ser potencializadas as ações de policiamento ostensivo preventivo”, afirmou.
Capital
Fortaleza concentrou a maioria das mortes registradas nas regiões em que o Estado é dividido. Foram 158 mortes em julho, contra 120 casos ocorridos no Interior e outros 49 na Região Metropolitana. Dentre as seis Áreas de Integradas de Segurança (AISs) nas quais a Capital está dividida, a AIS 2, que inclui bairros como Conjunto Ceará, Pici, Autran Nunes, Granja Portugal, Bom Jardim e Siqueira, teve o maior número de mortes, com 44 casos.
Na Região Metropolitana, a AIS 9, composta por Eusébio, Aquiraz, Pindoretama, Cascavel, Horizonte, Pacajus e Chorozinho, registrou 22 homicídios. Já no Interior, a AIS 10, que concentra municípios como Aracati, Russas, Jaguaribe, Limoeiro do Norte e Alto Santo, houve 31 mortes.
Prêmio trimestral
De acordo com a SSPDS, no segundo trimestre do ano, seis AISs atingiram a meta de redução de 6% de CVLIs. São elas as áreas: 1, 6, 9, 11, 13 e 18. As maiores premiações por desempenho foram para policiais da AIS 18. Naquela área, soldados da PM e inspetores da Polícia Civil de classe 1 receberam R$ 927,06. Já os coronéis e delegados especiais foram premiados com R$ 1.854,13.
Outras quatro áreas (7, 8, 15 e 16) conseguiram uma redução, mas não alcançaram a meta. A situação se repetiu com o território Interior Sul, que também apresentou queda no índice de abril a junho. Do prêmio total destinado ao trimestre, de R$ 30 milhões, apenas R$ 5.859.768,94 foram distribuídos. A sobra dos recursos fica acumulada para distribuição em trimestres subsequentes, caso a meta venha a ser batida, conforme a secretaria.
Serviço
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Com informações do jornal O Povo Online
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