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Conforme dados levantados pela Prefeitura Municipal, cada visitante gasta, em média, R$ 100,00 com produtos religiosos (Foto:Antonio Carlos Alves) |
O turismo religioso tem lugar de destaque no Estado, com inúmeras iniciativas voltadas para este segmento.O município de Canindé, um dos maiores centros da fé no Ceará e no Nordeste, tem se destacado pelo grande número de lojas no setor.
Uma pesquisa feita pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo aponta que todo visitante que chega na cidade gasta, em média, R$ 100 com produtos religiosos, como fitas, terços, imagens de vidros, estatuetas de São Francisco, camisetas, bonés, escapulários, CDs, DVDs, velas, livros de novenas, fogos, chaveiros, telhas com desenhos de santos, copos, dentre outros artigos.
Além das lojas espalhadas pela cidade, o romeiro e o turista contam ainda com um "camelódromo" instalado na Praça Thomaz Barbosa, para pequenos vendedores.
"Tudo que tenho foi adquirido com dinheiro desse meu comércio ambulante", afirma Marcos Antonio Freitas Lima, que está há 25 anos nesse ramo. Atualmente, de acordo com o presidente da Associação dos Camelôs, Francisco Epifânio Saraiva, 400 associados comercializam diversos produtos nesse espaço. "É um grande negócio. Falta mesmo é uma maior estrutura para que possamos dar melhores condições de trabalho aos nossos empregados e atender com uma maior comodidade os nossos clientes", comenta.
Na cidade, existem 821 fábricas de santos espalhadas em fundos de quintais. Todas elas fabricam santos diversos que são comercializados no Ceará, Bahia, Belém do Pará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Piauí.
"Estamos expandindo nossos negócios. Graças a Deus, o turismo religioso ainda é a grande mercadoria de nossa região. Tudo em Canindé gira em torno das venda de artigos religiosos. Aqui é o maior centro de devoção a São Francisco. Temos clientes o ano inteiro", frisa.
A pesquisa feita pela Secretaria de Turismo de Canindé mostra também as principais características do mercado local, indicando possíveis negócios que poderão ser implantados na cidade. Um fato que chama atenção é a procedência dos fornecedores de artigos religiosos, liderada por Canindé (57,89%), seguido por Fortaleza (13,75%) e São Paulo (9,45%).
De acordo com o secretário de Turismo de Canindé, Robério Mesquita, a fonte de abastecimento significa a cidade de origem da compra dos artigos. "Hoje, a cidade de Canindé responde por maior prevalência de número de fornecedores, mas também há outros centros fornecedores de artigos ", disse.
No questionário, os comerciantes de Canindé mostraram uma clara tendência de considerarem os fatores preço (77,27%) e qualidade (72,73%), como decisivos na hora da compra. Dos comerciantes entrevistados, 95,46% afirmaram que comprariam os produtos fabricados no município. Anualmente, são vendidos 249.740 dúzias de fogos, vindos de Minas Gerais, gerando R$ 902.980 mil.
Na segunda colocação aparecem fitas religiosas, vindas da Bahia, onde 8.048.200 unidades são vendidas para romeiros e turistas, garantindo aos comerciantes R$ 100.141,00 ao ano.
As mercadorias fabricadas na terra de São Francisco são terços de pérola, rendendo para o comércio R$ 16.384,00. Os bonés deixam uma renda de R$ 9.800. Já os terços de louça atingem valores de até R$ 7.880,00. Por sua vez, o rosário garante rendimentos de R$ 6.800,00.
As imagens de gesso garantem para o comércio de Canindé R$ 577.650,00, em um percentual de 98%, ficando os quadros de vidros em segundo lugar com 87% de preferência, com receita de R$ 515.980,00.
As vendas maiores acontecem durante os festejos alusivos a São Francisco, de 24 de setembro a 4 de outubro. Neste ano, a data será alterada devido às eleições, iniciando em 9 de outubro e finalizando no dia 19.
Negócios
O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Canindé, Paulo Magalhães Filho, confirma que as vendas de artigos religiosos incrementam o comércio. "As parcerias entre Sebrae, Secretaria de Turismo do Estado, Prefeitura e CDL fortalecem o setor, com abertura de novas lojas e fábricas que produzem artigos com preço e qualidade''.
O prefeito interino da cidade, Pedro do Germano, frisou que existe projetos voltados para a qualificação profissional de novos comerciantes que aproveitam a própria residência para a fabricação dos produtos. "Vamos buscar uma parceria com o Sebrae para formar novos artesãos na cidade, porque entendemos que o trabalho coletivo aumenta os rendimentos e melhora a vida familiar''.
Uma pesquisa feita pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo aponta que todo visitante que chega na cidade gasta, em média, R$ 100 com produtos religiosos, como fitas, terços, imagens de vidros, estatuetas de São Francisco, camisetas, bonés, escapulários, CDs, DVDs, velas, livros de novenas, fogos, chaveiros, telhas com desenhos de santos, copos, dentre outros artigos.
Além das lojas espalhadas pela cidade, o romeiro e o turista contam ainda com um "camelódromo" instalado na Praça Thomaz Barbosa, para pequenos vendedores.
"Tudo que tenho foi adquirido com dinheiro desse meu comércio ambulante", afirma Marcos Antonio Freitas Lima, que está há 25 anos nesse ramo. Atualmente, de acordo com o presidente da Associação dos Camelôs, Francisco Epifânio Saraiva, 400 associados comercializam diversos produtos nesse espaço. "É um grande negócio. Falta mesmo é uma maior estrutura para que possamos dar melhores condições de trabalho aos nossos empregados e atender com uma maior comodidade os nossos clientes", comenta.
Na cidade, existem 821 fábricas de santos espalhadas em fundos de quintais. Todas elas fabricam santos diversos que são comercializados no Ceará, Bahia, Belém do Pará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Piauí.
"Estamos expandindo nossos negócios. Graças a Deus, o turismo religioso ainda é a grande mercadoria de nossa região. Tudo em Canindé gira em torno das venda de artigos religiosos. Aqui é o maior centro de devoção a São Francisco. Temos clientes o ano inteiro", frisa.
A pesquisa feita pela Secretaria de Turismo de Canindé mostra também as principais características do mercado local, indicando possíveis negócios que poderão ser implantados na cidade. Um fato que chama atenção é a procedência dos fornecedores de artigos religiosos, liderada por Canindé (57,89%), seguido por Fortaleza (13,75%) e São Paulo (9,45%).
De acordo com o secretário de Turismo de Canindé, Robério Mesquita, a fonte de abastecimento significa a cidade de origem da compra dos artigos. "Hoje, a cidade de Canindé responde por maior prevalência de número de fornecedores, mas também há outros centros fornecedores de artigos ", disse.
No questionário, os comerciantes de Canindé mostraram uma clara tendência de considerarem os fatores preço (77,27%) e qualidade (72,73%), como decisivos na hora da compra. Dos comerciantes entrevistados, 95,46% afirmaram que comprariam os produtos fabricados no município. Anualmente, são vendidos 249.740 dúzias de fogos, vindos de Minas Gerais, gerando R$ 902.980 mil.
Na segunda colocação aparecem fitas religiosas, vindas da Bahia, onde 8.048.200 unidades são vendidas para romeiros e turistas, garantindo aos comerciantes R$ 100.141,00 ao ano.
As mercadorias fabricadas na terra de São Francisco são terços de pérola, rendendo para o comércio R$ 16.384,00. Os bonés deixam uma renda de R$ 9.800. Já os terços de louça atingem valores de até R$ 7.880,00. Por sua vez, o rosário garante rendimentos de R$ 6.800,00.
As imagens de gesso garantem para o comércio de Canindé R$ 577.650,00, em um percentual de 98%, ficando os quadros de vidros em segundo lugar com 87% de preferência, com receita de R$ 515.980,00.
As vendas maiores acontecem durante os festejos alusivos a São Francisco, de 24 de setembro a 4 de outubro. Neste ano, a data será alterada devido às eleições, iniciando em 9 de outubro e finalizando no dia 19.
Negócios
O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Canindé, Paulo Magalhães Filho, confirma que as vendas de artigos religiosos incrementam o comércio. "As parcerias entre Sebrae, Secretaria de Turismo do Estado, Prefeitura e CDL fortalecem o setor, com abertura de novas lojas e fábricas que produzem artigos com preço e qualidade''.
O prefeito interino da cidade, Pedro do Germano, frisou que existe projetos voltados para a qualificação profissional de novos comerciantes que aproveitam a própria residência para a fabricação dos produtos. "Vamos buscar uma parceria com o Sebrae para formar novos artesãos na cidade, porque entendemos que o trabalho coletivo aumenta os rendimentos e melhora a vida familiar''.
Com informações do Diario do Nordeste
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