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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Vereadores de Juazeiro do Norte renunciam a cargos de mesa diretora após escândalo

Antônio de Lunga estava afastado do cargo por decisão judicial desde 
        o início de setembro(Foto:Reprodução/Tv Verdes Mares)
Quatro vereadores de Juazeiro do Norte,no sul do Ceará,deram entrada nesta segunda-feira (9) na Câmara Municipal o pedido de renúncia aos cargos que ocupavam na mesa diretora da Casa.Renunciaram aos cargos o presidente afastado,Antônio de Lunga (PSC);o tesoureiro – também afastado – Ronnas Mota (PMDB);o 2º vice-presidente,Adauto Araújo (PSC);e o 3º secretário Antônio Cledmilson (PSD).
Com a dissolução da mesa diretora,a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte fica,provisoriamente,sendo comandada pelo 1º vice presidente,Darlan Lobo (PMDB).Da mesa diretora eleita em janeiro,apenas Darlan Lobo e o 2º secretário,Firmino Calú (PRP),permaneceram nos cargos.Uma eleição deverá ser convocada escolher uma nova mesa diretora.
Afastados
Antônio de Lunga e Ronnas Mota estavam afastados dos cargos por decisão judicial desde o início de setembro.Eles são apontados pelo Ministério Público do Estado (MP-CE) e Polícia Civil como autores de fraude na compra exagerada de produtos de limpeza para utilização na Câmara,no episódio que ficou conhecido como "escândalo das vassouras".Antônio de Lunga ainda é investigado pela Polícia Civil e deve permanecer afastado do cargo por mais seis meses,até que as investigações sejam concluídas.O afastamento  dos vereadores foi baseado em um artigo da lei de improbidade administrativa.
Na quinta-feira (5),a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte,votou o pedido de cassação do mandato de Antônio de Lunga.Por 13 votos a  sete,os vereadores da cidade decidiram pela permanência do vereador no cargo.Para a cassação ser efetivada,eram necessários 14 votos a favor.Sete vereadores votaram contra e houve uma abstenção.
Produtos
A compra dos produtos de limpeza,avaliada em R$ 78 mil,foi denunciada em agosto.Logo após a denúncia,o vereador Antonio de Lunga - então presidente da Casa - chegou a reconhecer que os produtos foram adquiridos em quantidade exagerada,mas negou ilegalidade na compra. Ele disse ter as notas fiscais originais e argumenta que tudo foi feito por meio de licitações.
 Com informações do G1/Ce

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