Segundo MP,denúncias apontavam diversas irregularidades na prestação do serviço público de saúde na unidade hospitalar (Foto:Reprodução/Internet) |
O Ministério Público do Estado do Ceará ajuizou uma Ação Civil Pública
contra o diretor do Hospital Regional de Iguatu,o coordenador
hospitalar e 13 médicos em virtude da realização de cirurgias
particulares no horário de plantão no Sistema Único de Saúde (SUS).A
ação foi assinada pelos promotores de Justiça Aureliano Rebouças Júnior,Francisco das Chagas da Silva e Fernando Antônio Martins Miranda.
Os promotores entendem que a conduta desses
médicos importa em enriquecimento ilícito,tendo em vista a vantagem
patrimonial adquirida a título de comissões decorrentes de suas
atribuições como agentes públicos.Vale ressaltar que a
prática era reincidente,mesmo após orientação e advertência por parte
dos administradores do hospital.Mesmo assim,não é atenuada a
responsabilidade dos administradores do estabelecimento de saúde,tendo
em vista que não houve procedimento fiscalizatório adequado para que se
evitasse tal conduta dentro do recinto público,denotando omissão e
negligência,facilitando o enriquecimento ilícito de terceiros
(funcionários públicos).
Com isso,o MP pede que os
pacientes lesados sejam ressarcidos por conta da irregularidade
verificada no atendimento nos últimos três anos;bem como a condenação
dos promovidos,na medida de suas participações;a perda do
cargo/função/mandato;a suspensão dos direitos políticos pelo período de
8 a 10 anos;o pagamento de multa civil e a proibição de contratar com o
poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios pelo prazo de cinco anos.
Com informações do Ministério Público do Ceará
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