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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Senado aprova projeto de reforma do ISS

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (27) o projeto que reforma as regras de tributação do Imposto sobre Serviços (ISS).A matéria,que faz parte da discussão sobre pacto federativo,pretende inibir a guerra fiscal entre os municípios e estabelece alíquota mínima de 2% para a cobrança do imposto.
O texto,relatado inicialmente pelo senador Humberto Costa (PT-PE),e que teve como relator ad hoc o senador Lindbergh Farias (PT-RJ),dá prazo de um ano para os prefeitos retirarem os incentivos fiscais com base no ISS e se adequarem à nova alíquota.Quem não cumprir o prazo poderá ser enquadrado no crime de improbidade administrativa e sofrer até a perda do mandato.
O projeto inclui novos tipos de serviços a serem tributados,como os das empresas de tecnologia,gráficos,áudio e vídeo,entre outros.Entretanto,os serviços de saneamento básico,transporte coletivo e aquisição de material de construção receberam ressalva e poderão ter isenção do ISS se as prefeituras assim desejarem.O objetivo foi atender às demandas das manifestações de rua que pediram acesso a serviços públicos mais baratos e não inibir o investimento,caso dos materiais de construção.
Para Lindbergh Farias,o senador Humberto Costa,que está em missão internacional,construiu um texto consensual com o setor produtivo,os estados e municípios,o que propiciou uma votação tranquila no plenário,com aprovação unânime.Segundo o relator ad hoc,o texto define mais claramente quando o imposto deverá ser cobrado.“Havia dúvidas como no caso das empresas de publicidade,que reclamavam de pagar o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] e o ISS.Agora fica claro,será o ISS”,explicou.
O texto visa também a acabar com a chamada bitributação,quando uma empresa é cobrada duplamente pelo mesmo serviço.Isso ocorre,por exemplo,quando o estado cobra do ICMS e o município cobra o ISS porque não há regra clara na lei sobre qual dos dois se aplica ao caso.
O impacto orçamentário das novas regras varia de acordo com cada município.O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados e pode retornar ao Senado se sofrer alterações.
 Com informações da Agencia Brasil

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