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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Dilma cobra metas e resultados de ministros do PT

De olho em 2014,Dilma manteve conversas com Lula(Foto:Divulgação)
A presidente Dilma Rousseff encomendou a um seleto grupo de ministros do PT a apresentação de metas prioritárias para os dois últimos anos do governo.Com tropeços na gestão,problemas na economia e dificuldades na articulação política,Dilma corre para construir marcas de governo que pavimentem sua candidatura à reeleição,em 2014,embalada pelo mote do desenvolvimento estratégico.
As metas pedidas pela presidente para a segunda metade do mandato também envolvem perspectivas de longo prazo. Pressionada pelo baixo crescimento da economia no ano passado,que deve ficar próximo a 1%,Dilma aposta que medidas tomadas em 2012 para baixar os juros,ajustar o câmbio,reduzir impostos,diminuir a dívida pública e cortar o preço da energia elétrica terão impacto a partir de abril.
Até agora houve apenas uma reunião com os ministros Guido Mantega (Fazenda),Gleisi Hoffmann (Casa Civil),Fernando Pimentel (Desenvolvimento),Miriam Belchior (Planejamento) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência),em dezembro,quando Dilma tratou da necessidade do plano estratégico. Antes disso,no entanto,ela conversou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o marqueteiro João Santana,que será o responsável pela campanha da reeleição.
Pesquisas em poder do Palácio do Planalto indicam que falhas no sistema de saúde e na segurança pública figuram entre as maiores queixas dos eleitores.Embora segurança seja da competência dos Estados,o medo provocado pela violência nas grandes cidades atinge de forma negativa o governo federal.
Além disso,a imagem de boa gestora de Dilma começa a ficar embaçada.Em um ano pré-eleitoral,o desafio da presidente é tirar projetos de infraestrutura da prateleira e atrair investimentos.
Para a oposição,expressões como "destravar os nós" e "competitividade" viraram moda no governo,mesmo sem o figurino sair do papel."A prática é outra:está tudo travado",provoca o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).


Estadão Conteúdo

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