Quarenta
e três pessoas foram presas em flagrante neste ano por furto de energia
elétrica no Ceará. Segundo dados da Enel, companhia distribuidora de
energia no estado, o número é maior que o dobro do registrado em 2016, quando ocorreram 20 prisões.
A Enel diz que, além de ser crime, com pena prevista de um a oito anos
de reclusão, o furto de energia afeta diretamente a qualidade do serviço
elétrico e põe em risco a população, principalmente as pessoas que
manipulam a rede elétrica. As ligações irregulares podem causar
curtos-circuitos e sobrecarga na rede elétrica, ocasionando interrupção
no fornecimento de energia.
A companhia explica ainda que a prática criminosa faz com que o
consumidor sofra com a sobrecarga do sistema e as variações de tensão,
que podem ocasionar a queima de eletrodomésticos.
Para solucionar o problema das perdas energéticas, a empresa vem
realizando inspeções sistemáticas nas medições, acompanhamento online e
na construção de redes elétricas anti-furto. Operações conjuntas entre a
Polícia Civil e a Enel também foram intensificadas para realizar o
flagrante do furto.
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