(Foto: Ilustrativa/Reprodução Internet) |
O Ministério Público do Ceará e a Polícia Civil deflagraram, na manhã desta terça-feira (11), a terceira fase da Operação Fantasma, que apura contratação irregular de servidores na Câmara Municipal de Itarema, no Litoral Oeste do Estado. Na ação, foi cumprido um mandato de prisão temporária contra um servidor da prefeitura e filho de um ex-presidente da Câmara dos Vereadores. Um outro suspeito está sendo procurado.
De acordo com o MPCE, também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva. Foi realizado, ainda, o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência de um servidor da Secretaria de Controle Interno da Prefeitura Municipal de Itaitinga.
De acordo com o MPCE, também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva. Foi realizado, ainda, o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência de um servidor da Secretaria de Controle Interno da Prefeitura Municipal de Itaitinga.
Os trabalhos são coordenados pela promotora de
Justiça de Itarema, Mayara Menezes Muniz, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). As
ordens judiciais foram expedidas pela juíza em respondência pela Comarca
de Itarema, Kathleen Nicola Kilian.
Operação Fantasma
A Operação Fantasma, que já teve duas fases anteriores, investiga um esquema montado para desviar recursos públicos por meio de contratações de servidores fantasmas com a apropriação ilegal de valores. A investigação teve início em abril deste ano, após denúncias de uma pessoa que se sentiu prejudicada por não conseguir receber benefício previdenciário em razão de um suposto vínculo com a Câmara Municipal, que até então era desconhecido pela vítima.
A Operação Fantasma, que já teve duas fases anteriores, investiga um esquema montado para desviar recursos públicos por meio de contratações de servidores fantasmas com a apropriação ilegal de valores. A investigação teve início em abril deste ano, após denúncias de uma pessoa que se sentiu prejudicada por não conseguir receber benefício previdenciário em razão de um suposto vínculo com a Câmara Municipal, que até então era desconhecido pela vítima.
De acordo com as provas apuradas no
decorrer da Operação Fantasma, foi evidenciado que alguns investigados
recebiam dinheiro público que deveria ser destinado ao pagamento de seus
assessores. O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) constatou a
existência de prova material de crimes de peculato e inúmeras lesões aos
cofres públicos.
Na segunda fase da operação,
realizada no dia 28 de junho 2017, foram cumpridos nove mandados de
prisão preventiva, 19 de busca e apreensão e 32 de condução coercitiva.
Entre os presos estavam oito dos treze vereadores do município de
Itarema.
Com informações da Assessoria de Imprensa do MPCE
Nenhum comentário:
Postar um comentário