(Foto: Divulgação) |
Durante o encontro, houve apresentações e debates sobre a cadeia produtiva da carnaúba. O objetivo, segundo os organizadores, é o de promover a interação com diversos representantes de setores da sociedade civil, do poder público e da iniciativa privada com intuito de aproximar os atores da cadeia produtiva da cera de carnaúba, visando definir ações prioritárias para a qualificação sustentável da produção no Estado do Ceará.
Em diversos momentos foi falado sobre a importância dessa atividade extrativista, como comentou Edgar Gadelha, representante do Sindcarnaúba, da Câmara Setorial da Carnaúba e da FIEC. “Essa é a nossa oportunidade de prestarmos atenção no que podemos fazer por essa matéria prima que só nós possuímos e que movimenta a economia não só do sertão, como do país”, explicou em sua fala.
Ainda dentro do evento foram apresentados problemas na cadeia como a invasão da trepadeira Cryptostegia madagascariensis, que sufoca carnaubais e é conhecida como viuvinha, unha-do-diabo ou unha-do-cão, a perda na produção, a falta de legislação específica para lidar com a atividade, que é sazonal, e a dificuldade em se transferir o conhecimento e a prática para novas gerações. Também foram abordados os resultados do primeiro e segundo encontro Diálogos da Carnaúba e temas como tecnologias de produção de cera, relações de trabalho no campo e outros destaques do setor.
Estiveram a frente da programação representantes da Secretaria do Ministério Público do Trabalho, Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará – FAEC, Banco do Nordeste Brasileiro e Sindcarnaúba.
Essa é a terceira de quatro edições do Diálogos da Carnaúba, uma ação do projeto Carnaúba Sustentável e conta com a parceria do Sindicarnaúba. O primeiro encontro foi realizado no município de Morrinhos (CE) e o segundo ocorreu em Jaguaruana (CE). Da cidade de Granja, o evento segue para a sua quarta e última edição em Parnaíba, no Litoral do Piauí.
Saiba mais
A carnaúba é a palmeira que habita o Nordeste brasileiro, nos estados
do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. A presença dessa palmeira
representa a criação de milhares de empregos diretos e indiretos,
principalmente nos períodos mais secos do ano. A safra de carnaúba se
estende de agosto a dezembro, quando acontece o corte da palha para a
fabricação da cera.
Do ponto de vista econômico, a cera de carnaúba é considerada uma das principais atividades extrativas do Ceará. Está entre os 10 produtos mais exportados do Estado. A cera de carnaúba está presente em vários componentes e produtos industriais, tais como cosméticos, remédios e eletroeletrônicos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Granja é o maior produtor do pó de carnaúba do Brasil. Em seguida aparecem Piracuruca e Campo Maior, ambos no Piauí.
Do ponto de vista econômico, a cera de carnaúba é considerada uma das principais atividades extrativas do Ceará. Está entre os 10 produtos mais exportados do Estado. A cera de carnaúba está presente em vários componentes e produtos industriais, tais como cosméticos, remédios e eletroeletrônicos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Granja é o maior produtor do pó de carnaúba do Brasil. Em seguida aparecem Piracuruca e Campo Maior, ambos no Piauí.
Fonte: Folha Granjense, com informações do www.acaatinga.org
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