Os ataques a bancos e instituições financeiras voltaram a crescer no
Ceará. De janeiro a junho de 2015, houve aumento de 10% no total de
casos, numa comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, 33
ações já foram registradas, entre explosões de agências,
arrombamento de caixas eletrônicos e assaltos. A média é de um caso a
cada cinco dias. Em 2014, foram 30 ocorrências.
Segundo
balanço feito pelo jornal O POVO com base nos dados do Sindicato dos Bancários
do Ceará, fevereiro foi o mês com maior número de casos: dez no total. O
mais recente se deu no último dia 10, quando três homens armados
assaltaram a agência do Bradesco, em Solonópole, a 275 km de Fortaleza.
Todo o dinheiro dos caixas e os pertences de uma cliente foram levados.
No dia seguinte, um pernambucano apontado como chefe da quadrilha foi
preso pela Polícia Civil. Roberto Manuel da Silva, 41, que tinha
mandado de prisão por tráfico de drogas em aberto, foi capturado em
casa, em Maranguape. Roberto já havia sido preso pelo mesmo crime no
Ceará e era investigado por ações em outros estados, como Pernambuco e
São Paulo. Ele foi autuado em flagrante por roubo.
Conforme o
titular da Delegacia de Roubos e Furtos, delegado Raphael Villarinho,
cerca de 50 pessoas foram presas este ano por participarem de ações
contra bancos. Apesar do aumento nas ações, ele considera satisfatório o
trabalho de repressão contra esse tipo de crime e destacou as prisões
de especialistas no uso de explosivos, como Francisco de Assis Fernandes
da Silva, 39, conhecido como Barrinha.
Segundo o delegado,
Barrinha é conhecido pela habilidade no uso de explosivos em ações
criminosas de quadrilhas interestaduais, mas cumpre pena em presídio
federal desde junho de 2014, quando foi preso pela DRF. “De lá pra cá,
esse tipo de ação diminuiu muito. Este ano, apenas duas ações com
explosivos foram consumadas. Eles não obtiveram lucro aqui”, afirmou. O
Sindicato dos Bancários, porém, contabiliza quatro explosões.
As informações são do O Povo Online
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