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terça-feira, 21 de maio de 2013

Produção de frutas de clima temperado já é realidade na Serra da Ibiapaba

Em meio a mais uma seca que castiga o Nordeste,a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) mostra os frutos colhidos de uma ação pioneira realizada no Interior do Estado:a introdução do cultivo de frutas de clima temperado na Serra da Ibiapaba.O projeto,realizado em parceria com o Banco do Nordeste (BNB),Embrapa,o Sebrae e União dos Agronegócios do Vale do Jaguaribe (Univale),teve início em 2010,quando foram selecionadas nove fazendas participantes,onde foram cultivadas culturas como maçã e pera,que obtiveram excelentes resultados em suas safras.
De acordo com relatório da Agência,a produção de maçãs na Serra da Ibiapaba está sendo realizada de setembro a dezembro de cada ano,período que representa um adiantamento de quatro meses em relação à colheita da Região Sul.“O que significa que além de termos novas opções de cultivo em áreas irrigadas do Estado,também podemos ofertar frutas mais frescas aos consumidores e conseguir melhores preços no mercado”,explica o diretor de Agronegócio da Adece, Reginaldo Braga.
Segundo a Adece,já foram realizadas duas safras de maçãs,com produtividades de 10 e 22 toneladas por hectare,respectivamente,nas safras colhidas em janeiro e dezembro de 2012.As variedades “Princesa‟ e “Julieta‟ foram as que apresentaram melhores produções e qualidade de frutos,em maio de 2013 será realizada a terceira indução da floração.
Diferentemente das macieiras,as pereiras iniciam a produção comercial a partir do terceiro ano de idade.Nos dois primeiros anos,os tratos culturais realizados nas plantas (condução,podas e uso de inibidores de crescimento) foram direcionados a promover a formação de botões florais.As plantas dos pomares experimentais instalados no Ceará estão sendo preparadas para iniciarem a floração em junho de 2013,no intuito de colher a primeira safra de peras em outubro.
Projeto
Durante o período de condução do projeto foram realizadas visitas técnicas mensais às fazendas participantes para o acompanhamento das atividades em andamento e fazer as recomendações para as próximas etapas.
“A ideia surgiu por conta de vontade que os gestores dos órgãos e pesquisadores tinham de implementar e avaliar o desempenho agronômico e a qualidade dos produtos obtidos a partir de espécies frutíferas de clima temperado e tropical.Tudo isso em função da nossa busca pela competitividade econômica,novas perspectivas de inclusão social,preservação ambiental,geração de renda e agregação de valor aos produtos finais a serem comercializados”,declarou Braga.



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Assessoria de Comunicação da Adece

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