Doença é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e a zika vírus (Foto: Reprodução Internet) |
O Ceará registrou, entre 1º de janeiro a 3 de dezembro de
2016, 28.512 casos confirmados de febre chikungunya. Ao todo, 46.893 casos suspeitos foram
notificados, dos quais 60,8% foram confirmados,
20,2% (9.479) descartados e 19% (8.902) seguem em investigação. Os dados
são da Semana Epidemiológica (SE) 48 e foram divulgados no último boletim da
Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).
Considerando as mortes, foram notificados 66 óbitos suspeitos por
febre de chikungunya. Destes, 18 (27,3%) foram descartados e 15 (22,7%)
confirmados, sendo seis (40%) do sexo masculino e nove (60%) do feminino
com idades entre 12 e 89 anos. Permanecem 33 (50%) óbitos em
investigação, sendo 19 (57,6%) do sexo masculino e 14 (42,4%) do
feminino, com idades compreendidas entre um dia e 98 anos.
Com relação aos dados da 46ª semana epidemiológica, houve crescimento no
número de casos, quando foram registrados 27.790 confirmações de
chikungunya, com 14 óbitos.
A taxa de incidência dos casos suspeitos de febre chikungunya para o
Estado é de 526,6 casos por 100 mil habitantes, até a SE 48. Foram
notificados 1.017 (2,2%) casos em gestantes, destes, 481 (47,3%) foram
confirmados.
A maioria dos casos confirmados ocorreu em adultos, na faixa etária de 30 a 39 anos. Confirmaram-se casos em 241 (0,8%) crianças com menos de um ano de vida. O sexo feminino foi predominante na maioria das faixas etárias, à exceção dos casos com idades entre 5 e 14 anos.
A maioria dos casos confirmados ocorreu em adultos, na faixa etária de 30 a 39 anos. Confirmaram-se casos em 241 (0,8%) crianças com menos de um ano de vida. O sexo feminino foi predominante na maioria das faixas etárias, à exceção dos casos com idades entre 5 e 14 anos.
Controle
Na última quarta-feira (30), a Sesa lançou o Plano de Vigilância e Controle das Arboviroses, que consiste em ações programadas para o combate ao mosquito Aedes aegypti e o controle das doenças transmitidas por ele, como a dengue, a febre chikungunya e a zika vírus.
Na última quarta-feira (30), a Sesa lançou o Plano de Vigilância e Controle das Arboviroses, que consiste em ações programadas para o combate ao mosquito Aedes aegypti e o controle das doenças transmitidas por ele, como a dengue, a febre chikungunya e a zika vírus.
A técnica do Núcleo de Controle de Vetores da Sesa, Ricristhi
Gonçalves, alertou que, no próximo ano, é forte a possibilidade de
grande incidência da febre chikungunya. “Queremos cortar o ciclo e
reduzir o número de doentes e zerar o número de óbitos. Se tivermos
ações integradas e continuadas nos municípios, iremos minimizar a
infestação”, observou.
LIRAa
Conforme a Sesa, dos 184 municípios do Ceará, 111 concluíram, agora em novembro, o Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), de novembro. O levantamento demonstra que, atualmente, 12 (10,81%) municípios estão com alta infestação, 32 (28,83%) com infestação média e 67 (60,36%), apresentaram índice satisfatório.
Na avaliação do coordenador de promoção e proteção à saúde, Márcio Garcia, os resultados satisfatórios refletem o comprometimento dos municípios em executar ações. Além, também, devido ao segundo semestre do ano ser um período que os índices costumam ser estáveis.
Conforme a Sesa, dos 184 municípios do Ceará, 111 concluíram, agora em novembro, o Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), de novembro. O levantamento demonstra que, atualmente, 12 (10,81%) municípios estão com alta infestação, 32 (28,83%) com infestação média e 67 (60,36%), apresentaram índice satisfatório.
Na avaliação do coordenador de promoção e proteção à saúde, Márcio Garcia, os resultados satisfatórios refletem o comprometimento dos municípios em executar ações. Além, também, devido ao segundo semestre do ano ser um período que os índices costumam ser estáveis.
“Antes de falar do índice de infestação, temos que falar do nosso
esforço. Nunca na história do Ceará e da Sesa, foi feito tanta
participação de municípios no LIRAa. Realmente, é uma participação muito
grande, e isso é muito bom, que a gente trabalha com situação real,
mesmo sabendo que alguns municípios vão estar com alta infestação ou
média. Mas, vamos trabalhar esses dados e os municípios serão
acompanhados mais de perto para tentar reduzir o índice de infestação”,
considerou Garcia.
Dengue
No ano de 2016, até a 48ª semana epidemiológica, o Ceará registrou 36.320 casos de dengue confirmados, com 27 óbitos.
No ano de 2016, até a 48ª semana epidemiológica, o Ceará registrou 36.320 casos de dengue confirmados, com 27 óbitos.
As informações são do jornal O Estado CE
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