Dados da Organização Mundial da Saúde
apontam que 1,2 milhão de pessoas morrem anualmente em estradas no mundo
todo. No Brasil, o impacto financeiro é de R$ 2,3 bilhões e, em média,
uma vez que cada acidente teve um custo de R$ 72 mil. De acordo com
ministro da Saúde, Ricardo Barros, foram 43.7680 acidentes em 2014 e,
somente nos acidentes com motos, tiveram 12.652 vítimas.
“Os acidentes de motos são responsáveis
pela maior parte das internações hospitalares”, disse o representante
do governo interino durante audiência pública ocorrida nesta
terça-feira, 9 de agosto, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do
Seguro do Trânsito - Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de
Via Terrestre (DPVAT) da Câmara dos Deputados. Ricardo Barros também observou que, em certos casos, como nos acidentes
com motos, o problema é cultural “No Nordeste, por exemplo, mais da
metade dos motociclistas não usa capacete”, destacou.
Esse seguro, que é mais conhecido,
representa uma das fontes e recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Do total arrecadado, 45% são destinados ao Fundo Nacional de Saúde. Em
2015, a arrecadação total do seguro DPVAT foi de R$ 8,6 bilhões. Desse
total, metade foi para a União, principalmente para o SUS, e R$ 3,3
bilhões foram para o pagamento de indenizações.
O seguro, criado em 1974, garante a
indenização de vítimas de acidentes de trânsito no caso de morte ou
invalidez, assim como o custeio de despesas médicas e hospitalares. Já, a
CPI investiga suspeitas de fraudes nos pagamentos, a partir de
investigações da Operação Tempo de Despertar, da Polícia Federal.
Da Agência CNM, com informações da Agência Câmara

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