O açude Gangorra, principal abastecedor de água para a cidade e algumas localidades da zona rural de Granja, no Litoral Oeste do Ceará, está com 29,73% dos 62,5 milhões m³ de sua capacidade. Desde o fim da quadra chuvosa em maio, o reservatório já perdeu 3,04% do seu volume. Os dados são desta quarta-feira, 13, coletados do Portal Hidrológico do Ceará.
O nível atual é superior aos 25,67% registrados no mesmo período do ano passado. A última vez que o Gangorra atingiu os 100% de sua capacidade foi em 2011, de 18 de abril a 22 de julho. A pior média foi no mês de março de 2015, quando atingiu 11,80%.
O Gangorra pertence a Bacia do Coreaú, que reúne outros 9 açudes e tem o Itaúna, também em Granja, com melhor volume: 66,28%. Em seguida vem o Tucunduba, de Senador Sá, com 62,88%, o Diamantino II, no município de Marco, 44,53%, e o Trapíá III, Coreaú, com 62,88%. A situação considerada muito crítica e preocupante é a do Premuoca, em Uruoca, que está com apenas 1,42%.
No Ceará, dois açudes estão com volume acima dos 90%, 123 com menos de 30% e nenhum sangrando no momento. O Estado enfrenta seu quinto ano de seca. De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), entre os meses de fevereiro e maio, as
precipitações observadas foram de 329,3mm. A média para o período é de
600,7mm, ou seja, choveu 45,2% abaixo da média. Na região, as chuvas ficaram 38,9% abaixo do esperado.
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