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| Foto: Reprodução / Internet |
A maior parte da bancada cearense tem manifestado,
publicamente, que é contrária ao processo de impeachment que tramita na
Câmara Federal contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Depois de passar
pela comissão especial, o processo segue para a análise dos 513
deputados federais e o Plenário da Câmara, em Brasília, está no centro
das atenções.
A oposição precisa de 342 votos para levar o pedido ao Senado, dando
continuidade a tentativa de impedimento da Presidente. Olhando para a
bancada cearense, dos 25 parlamentares, somando os 22 deputados e os
três senadores, o “Mapa do Impeachment” revela que 10 (dez) são
favoráveis; 13 (treze) contra o impeachment; e outros 2 (dois) estão
indecisos quanto ao processo. O levantamento, publicado na internet pelo
movimento “Vem Pra Rua”, mapeia, através de manifestações públicas, o
posicionamento de cada parlamentar sobre o processo.
Para o deputado Danilo Forte (PSB), único cearense a integrar a
Comissão especial de impeachment, o Governo Federal “quebrou o País” ao
promover “uma verdadeira gincana com os recursos públicos”. “Isso causou
toda essa situação financeira e nós que estamos pagando o preço. Então,
diante disso, temos que ter um posicionamento político muito claro, que
a gente possa dar ao país uma nova governabilidade”, disparou o
parlamentar em entrevista ao jornal O Estado.
Pressão
De acordo com o deputado, os diversos segmentos da sociedade tem o apoiado pelas declarações a favor do impedimento da Presidente. Forte destaca que os movimentos de rua é que vão balizar as votações no legislativo. “Agora vai depender da pressão popular, porque ela ajuda a construção de uma opinião dentro do Congresso. A Câmara é muito sintonizada com a rua.
De acordo com o deputado, os diversos segmentos da sociedade tem o apoiado pelas declarações a favor do impedimento da Presidente. Forte destaca que os movimentos de rua é que vão balizar as votações no legislativo. “Agora vai depender da pressão popular, porque ela ajuda a construção de uma opinião dentro do Congresso. A Câmara é muito sintonizada com a rua.
Na linha de defesa, o deputado Chico Lopes (PCdoB) afirma que “54
milhões de pessoas votaram em Dilma, e pedalada é um termo chulo que não
explica nada tecnicamente. Não é só uma posição minha, mas do PCdoB e
dos democratas e das pessoas querem o bem”.
Lopes defende o argumento de que aqueles que pedem o impedimento
estão implicados com a Justiça. “Portanto, não vamos votar a favor do
impeachment. Até porque, basta olhar a folha corrida de quem preside [a
Comissão especial da Câmara Federal], a participação política dele
[deputado Rogério Rosso/PSD-DF], quem é a liderança dele?! O líder dele
[Eduardo Cunha/PMDB-RJ, presidente da Câmara] é quem está envolvido em
todos os escândalos que tem dinheiro fora do País. O relator [Jovair
Arantes/PTB-GO] é só ver a vida política dele no mandato. E sem contar
com diversos defensores do impeachment que já estão indiciados”, atacou
Lopes.
Entenda a votação
No plenário da Câmara Federal, o processo de impeachment é aberto dois terços (342) dos 513 deputados votarem a favor. Se for aberto o processo de impeachment, o processo segue para análise do Senado. Já no Senado, a sessão que decide sobre o impeachment é presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Se for aprovado por maioria simples, Dilma é obrigada a se afastar por até 180 dias até a decisão final.
O impeachment só é aprovado se dois terços (54) dos 81 senadores votarem a favor. Se absolvida no Senado, a Presidente reassume o mandato imediatamente; se condenada, é automaticamente destituída, e o vice-presidente é empossado.
No plenário da Câmara Federal, o processo de impeachment é aberto dois terços (342) dos 513 deputados votarem a favor. Se for aberto o processo de impeachment, o processo segue para análise do Senado. Já no Senado, a sessão que decide sobre o impeachment é presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Se for aprovado por maioria simples, Dilma é obrigada a se afastar por até 180 dias até a decisão final.
O impeachment só é aprovado se dois terços (54) dos 81 senadores votarem a favor. Se absolvida no Senado, a Presidente reassume o mandato imediatamente; se condenada, é automaticamente destituída, e o vice-presidente é empossado.
A favor do impeachment
Senadores: Eunício Oliveira (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB).
Deputados: Cabo Sabino (PR), Danilo Forte (PSB), Genecias Noronha (SD), Moroni Torgan (DEM), Moses Rodrigues (PMDB), Raimundo Gomes de Matos (PSDB), Ronaldo Martins (PRB) e Vitor Valim (PMDB)
Senadores: Eunício Oliveira (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB).
Deputados: Cabo Sabino (PR), Danilo Forte (PSB), Genecias Noronha (SD), Moroni Torgan (DEM), Moses Rodrigues (PMDB), Raimundo Gomes de Matos (PSDB), Ronaldo Martins (PRB) e Vitor Valim (PMDB)
Indecisos
Deputados: Gorete Pereira (PR) e Vicente Arruda (PDT)
Deputados: Gorete Pereira (PR) e Vicente Arruda (PDT)
Contra o impeachment
Senadores: José Pimentel (PT).
Deputados: Aníbal Gomes (PMDB), Ariosto Holanda (PDT), Arnon Bezerra (PTB), Chico Lopes (PCdoB), Domingos Neto (PSD), José Airton Cirilo (PT), José Guimarães (PT), Leônidas Cristino (PDT), Luizianne Lins (PT), Macedo (PP), Odorico Monteiro (Pros) e Paulo Henrique Lustosa (PP).
Senadores: José Pimentel (PT).
Deputados: Aníbal Gomes (PMDB), Ariosto Holanda (PDT), Arnon Bezerra (PTB), Chico Lopes (PCdoB), Domingos Neto (PSD), José Airton Cirilo (PT), José Guimarães (PT), Leônidas Cristino (PDT), Luizianne Lins (PT), Macedo (PP), Odorico Monteiro (Pros) e Paulo Henrique Lustosa (PP).
As informações são do jornal O Estado CE

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