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| Serão promovidos 7.761 praças e 432 oficiais da Polícia Militar, a partir de hoje, em dez cerimônias (Foto: Evilázio Bezerra) |
A Polícia Militar do Ceará realizará, a partir de hoje, 432 promoções
de oficiais e 7.761 de praças, com dez cerimônias, sendo duas em
Fortaleza e oito no Interior. Trata-se da maior promoção de policiais da
história do Ceará — a última havia sido em 2006 com 1.679
participantes.
“É uma conquista. Muitos companheiros não chegaram onde
estou chegando. Alguns tombaram no meio do caminho, outros no primeiro
dia de trabalho”, diz o sargento Francisco Antônio Pacheco Sousa, um dos
policiais que serão beneficiados pela promoção.
Amanhã,
ele passará a ser chamado de subtenente Pacheco, após 31 anos e seis
meses servindo ao Batalhão de Choque. “Viajei para várias missões, fui
para a Força Nacional, conheci cinco países, comunidades indígenas. Fui
alvejado duas vezes em combate e ferido a faca, mas sempre coloco Deus
como um pilar em minha vida”, conta emocionado.
A
Lei das Promoções foi sancionada no dia 22 de maio. Para o deputado
estadual Capitão Wagner (PR), a reivindicação deve continuar, pois o
ganho salarial das promoções é baixo: “de R$ 8 a R$ 80”. No entanto, o
governador Camilo Santana (PT) prometeu adequar a média salarial dos
PMs. Sobral, Crateús, Itapipoca, Canindé, Iguatu, Juazeiro do Norte,
Russas e Quixadá também terão solenidades nos próximos dias.
Para
o policial David Barbosa, que foi demitido no período dos movimentos e
readmitido este ano, a luta pela promoção dos militares foi apenas um
dos fatores que desencadearam todos os movimentos. O PM, que também está
no quadro das promoções, relata que vai ter um ganho salarial de R$ 80.
Segundo nota da Secretaria da Segurança, Camilo acredita que
o Governo está corrigindo benefícios. “São profissionais que se dedicam
à Segurança Pública e aos cearenses e que não tinham expectativa de
quando seriam promovidos”, diz o governador, no texto.
Marcílio
Mendes de Oliveira, o soldado Mendes, tem 38 anos, sendo 15 na
corporação. Lotado no Quartel do Comando Geral (QCG), Mendes só se
entristece quando lembra os colegas que não foram promovidos. “Tem a
questão da nova legislação, alguns impedimentos e artigos não
favoreceram alguns”, lamenta.
As informações são do O Povo Online

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