| Os tremores já causaram fissuras em residências e prédios públicos (Foto: Reprodução/Internet) |
Os moradores de Irauçuba, a 164,5 km de Fortaleza, enfrentam tremores de terra constantes há mais de
um mês. Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (LabSis), que acompanha os fenômenos sismológicos no
Ceará, os abalos ocorrem na cidade desde 9 de setembro e chegou à maior
intensidade na sexta-feira (9), com magnitude 3,3, às 13h58.
De acordo com técnicos do LabSis, os tremores já causaram fissuras em
residências e prédio públicos, afastamento de telhas, o que tem
assustado a população local. Os técnicos realizaram uma palestra na
cidade, em conjunto com a Defesa Civil, alertando os moradores de que os
"riscos de tremores mais fortes são mínimos".
Conforme o técnico Eduardo Alexandro, dados preliminares apontam que os tremores são causados na área denominada NNW. Nesse mesmo local, em 1991, ocorreu um tremor de magnitude 4,9, o maior já registrado no Ceará.
Conforme o técnico Eduardo Alexandro, dados preliminares apontam que os tremores são causados na área denominada NNW. Nesse mesmo local, em 1991, ocorreu um tremor de magnitude 4,9, o maior já registrado no Ceará.
Causa dos tremores
Tremores de terra são comuns no Ceará. Segundo Eduardo Menezes, técnico do Laboratório de Sismologia da UFRN, os tremores ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica. As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano. Os tremores também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.
Tremores de terra são comuns no Ceará. Segundo Eduardo Menezes, técnico do Laboratório de Sismologia da UFRN, os tremores ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica. As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano. Os tremores também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas.
Desde 2008, a atividade sísmica da região é monitorada pelo Laboratório
Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O
mais forte tremor registrado na região foi também em Sobral, em 2009, e
chegou a 4,3. Esse tremor causou rachaduras em estruturas de concreto e
derrubou móveis em residências e comércios. O tremor atingiu uma área de
200 quilômetros de raio e chegou a afetar cidades do litoral cearense,
como Fortaleza.
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| Estudos preliminares apontam epicentro na área NNW, onde já ocorreu tremor de magnitude 4,9 (Foto: LabSis/Divulgação) |
As informações são do G1/CE

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