A população carcerária do Ceará cresceu 74% de 2005 a 2012, chegando a
um total de 17.622 presos. É a segunda maior quantidade de presos
entre os estados da região Nordeste, atrás apenas de Pernambuco, com
população carcerária de 28 mil detentos, de acordo com o estudo da Secretaria Nacional
da Juventude (SNJ), da Presidência da República, divulgado hoje, 3, em Brasília
Enquanto o crescimento do número de presos no Brasil se deu
principalmente pelo aumento dos casos roubos, no Ceará, a maioria das
prisões entre 2007 e 2012 ocorreu principalmente de acusados de
homicídios.
As vítimas são, na maioria, jovens. Entre 2007 e 2012, o Ceará teve uma
taxa de 94,6 assassinatos de jovens para cada 100 mil habitantes da
faixa etária. É o terceiro maior índice do país, perdendo apenas para
Alagoas (138,3) e Espírito Santo (101,7).
Em relação aos adolescentes que cumprem medida socioeducativa, o índice dos que respondem por homicídio é de 9%.
Presos x vagas
Em relação ao número de presos para o total de vagas no sistema prisional, o estudo mostra que o Ceará enfrenta lotação nas unidades prisionais, comportando 1,7 preso para cada vaga em celas. Alagoas lidera o déficit, com 3,7 presos por vaga, seguido por Pernambuco (2,5), Amapá (2,4), Amazonas (2,2) e Maranhão e São Paulo (ambos com 1,9). Em todas as unidades da federação há mais presos do que vagas existentes.
Em relação ao número de presos para o total de vagas no sistema prisional, o estudo mostra que o Ceará enfrenta lotação nas unidades prisionais, comportando 1,7 preso para cada vaga em celas. Alagoas lidera o déficit, com 3,7 presos por vaga, seguido por Pernambuco (2,5), Amapá (2,4), Amazonas (2,2) e Maranhão e São Paulo (ambos com 1,9). Em todas as unidades da federação há mais presos do que vagas existentes.
O estudo aponta que, em 2012, havia 515.482 presos nas cadeias do
Brasil. A maior população prisional era a de São Paulo, com 190.828
detentos. Depois aparecem Minas Gerais (45.540), Rio de Janeiro
(30.906), Rio Grande do Sul (29.243) e Pernambuco (28.769).
Prisões x violência
Segundo a pesquisadora Jacqueline Sinhoretto, foi realizado um cruzamento de dados do Infopen, do Ministério da Justiça, com o Mapa da Violência, que mostra que “quem está prendendo mais não está reduzindo necessariamente os homicídios”.
Segundo a pesquisadora Jacqueline Sinhoretto, foi realizado um cruzamento de dados do Infopen, do Ministério da Justiça, com o Mapa da Violência, que mostra que “quem está prendendo mais não está reduzindo necessariamente os homicídios”.
As informações são do portal G1/CE

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