O ministro da Educação, Cid Gomes,
está oficialmente afastado do cargo no período de 10 a 21 de março para
tratamento de saúde, segundo despacho publicado no Diário Oficial
da União (DOU). Com isso, o comparecimento do ministro à Câmara dos Deputados
para prestar esclarecimentos aos parlamentares previsto para esta
semana pode ser adiado novamente.
Cid Gomes foi convocado pelos deputados para explicar a declaração de
que na Casa legislativa havia "400, 300 achacadores". A audiência estava
marcada inicialmente para a quarta-feira (11), mas, no dia anterior, o
ministro passou mal e foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São
Paulo, com um quadro de "sinusite, traqueobronquite aguda e
pneumopatia".
A ausência de Cid e o respectivo motivo foram informados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), por meio de ofício do ministro interino da Educação, Luiz
Cláudio Costa, enviado na manhã da quarta-feira — mesmo dia da
audiência, que estava marcada para as 15 horas.
Eduardo Cunha chamou Cid Gomes de "agressivo e arrogante" e afirmou
que, se ele estivesse realmente doente, teria a oportunidade de
comparecer à Casa na próxima quarta-feira, que seria amanhã, dia 18,
destacando que "a ausência de um ministro de Estado convocado na data
determinada implica crime de responsabilidade".
Com o afastamento oficial, no entanto, Cid terá mais tempo de elaborar
as explicações que dará — ou não — aos deputados. O ministro teve alta
do Hospital Sírio-Libanês na última sexta-feira.
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