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sábado, 24 de janeiro de 2015

Asma atinge 6,4 milhões de brasileiros

Doença crônica que afeta as vias respiratórias e o pulmão, a asma atinge 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos. A informação faz parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Segundo o levantamento, as mulheres são as mais acometidas pela doença: cerca de 3,9 milhões delas afirmaram ter diagnóstico da enfermidade contra 2,4 milhões de homens, ou seja, prevalência de 39% a mais entre o sexo feminino.
A PNS é o primeiro estudo que monitora a ocorrência da asma em adultos no País. “A doença é mais comum em crianças e tende a desaparecer, na maioria dos casos, com o desenvolvimento do sistema imunológico”, observa a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 300 milhões de pessoas no mundo, incluindo crianças, sofrem com a asma. Seu sintoma é caracterizado, principalmente, por dificuldade respiratória (falta de ar), tosse seca, chiado ou ruído no peito e ansiedade. No Brasil, a asma é responsável por número representativo de internações hospitalares. Somente em 2014, período de janeiro a novembro, foram 105,5 mil internações pela doença originando um custo de R$ 57,2 milhões para a rede pública de saúde – segundo dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH).
Para os que já têm diagnóstico de asma, a recomendação médica é procurar imediatamente o serviço de saúde em qualquer caso de dificuldade respiratória. Os problemas ocorrem porque os brônquios do asmático são mais sensíveis e tendem a reagir de forma mais abrupta quando há exposição aos diferentes desencadeadores da doença: frio, mudança de temperatura, fumaça, ácaros ou fungos, e até mesmo odores fortes. A manifestação da doença é ainda mais frequente pela manhã ou no período da noite.
Uso de medicamentos é importante para controle da asma
Mesmo não tendo cura para asma, há tratamento e medicamentos específicos para diminuir os sintomas e o agravamento da doença, proporcionando maior qualidade de vida para os asmáticos. Por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), a pessoa asmática tem acesso a atendimento integral e gratuito.
Para retirar o medicamento no Programa Farmácia Popular, o cidadão deve apresentar o documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade (120 dias). A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.
Em uma das mais de 32 mil farmácias do programa (lista de unidades), os pacientes encontram os três principais medicamentos para o tratamento da doença (brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol), em suas diferentes dosagens. Só em 2014, 1,4 milhão de pessoas foram atendidas com medicamentos para asma no Programa Farmácia Popular do Brasil.



Do Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

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