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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Prefeitos cearenses relatam preocupações durante Diálogo Municipalista

Durante o Diálogo Municipalista no Ceará, gestores se reúnem para debater os caminhos para enfrentar a crise. Muitos aproveitaram o momento para compartilhar sobre as questões que mais tem comprometido a gestão municipal. A área de Saúde concentra as principais preocupações.
Um dos temas de destaque foi o piso dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate às Endemias (ACE). A Lei 12.944/2014, que regulamenta a profissão desses profissionais institui o piso salarial de R$ 1.014 para as duas categorias. Porém como destacou o prefeito de Barreira, Antonio Saldanha, o repasse desses recursos é inferior à demanda. O gestor lamenta que sejam atribuídas aos prefeitos tantas responsabilidades sem direcionar as fontes de custeio compatíveis com as reais despesas.
Além disso, outro ponto que preocupa os gestores é a questão do financiamento dos programas federais. Como alertou a consultora da Confederação Nacional de Municípios, Elena Garrido, “um Programa Saúde na Família (PSF) custa R$ 32.000 reais para vocês. E vocês não recebem nem R$ 10.000”. Essa realidade se estende para diversos outras iniciativas federais.
O prefeito de Tabuleiro do Norte, José Moreira, desabafou: “a gente tem que brigar por mais. Já estamos há muito tempo vivendo em crise e a demanda da sociedade só aumenta. O nosso povo está ficando exigente. E o governo federal não vai fazer nada pela gente não”.
“A situação é difícil. Esse ano tem sido um dos mais difíceis e quem achar que não está sendo ingênuo. Então nós temos que enfrentar isso. É cortar as despesas e melhorar as receitas”, completou o prefeito de Acopiara, Francisco Martins. 

Com informações da Agência CNM

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