Dentre os grupos autorizados pelo projeto em análise a portar armas são citados expressamente todos os ocupantes de cargos eletivos (Foto: Reprodução/Internet) |
O Projeto de Lei 7282/14, em análise na Câmara, libera o porte de
armas no País. Pelo texto, do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), “poderá
ser concedido porte de arma de fogo para pessoas que justificarem a
necessidade para sua segurança pessoal ou de seu patrimônio”.
Atualmente, a Lei do Desarmamento (10.826/03) restringe a concessão de porte apenas às categorias profissionais que dependem de armas para o exercício de suas atividades – como policiais, integrantes das forças armadas e guardas prisionais.
Atualmente, a Lei do Desarmamento (10.826/03) restringe a concessão de porte apenas às categorias profissionais que dependem de armas para o exercício de suas atividades – como policiais, integrantes das forças armadas e guardas prisionais.
Dentre os grupos autorizados pelo projeto em análise a portar armas
são citados expressamente todos os ocupantes de cargos eletivos, assim
com membros do Judiciário e do Ministério Público e advogados. Para
Bolsonaro, esses profissionais, “com o porte, poderão atuar com mais
segurança, em especial os que atuam no interior do Brasil”.
Profissionais de mídias que fazem cobertura policial e proprietários
rurais também são autorizados a ter armas. “Os residentes em áreas
rurais, legalmente armados, terão no porte de arma eficaz inibição para
invasores de terra, verdadeiros terroristas do campo”, sustenta o autor.
O projeto ainda estende o direito a portar armas a oficiais e praças
das Forças Armadas com estabilidade, assim como aos oficiais temporários
destas instituições. Na concepção de Bolsonaro, “a incoerência em não
se conceder porte de arma aos oficiais e praças com estabilidade
demonstra o descaso do Governo para com estes profissionais”.
Já com relação aos oficiais temporários, o parlamentar acredita que,
“pelo seu treinamento e sua responsabilidade, constituem parcela da
sociedade mais do que preparada para o porte de arma de fogo para defesa
própria”.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
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