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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Greve dos professores de Barbalha chega ao 23º dia sem avanço

Professores da rede pública de ensino de Barbalha, município distante cerca de 570 quilômetros de Fortaleza, chegaram ao 23º dia de greve, ontem (1º), sem negociações e uma resposta do prefeito Zé Leite (PT) às reivindicações dos profissionais. A categoria cobra o repasse que o governo federal destinou aos municípios referentes ao restante da verba do ano passado, além da regência de classe.
“Nós estamos nessa luta por conta de que os nossos direitos não estão sendo reconhecidos”, diz a professora Débora Nascimento. “Chegou o recurso do governo federal e a administração entende que ele não deve ser repassado à categoria. Porém nós achamos o contrato.”
A professora Débora explica que existe uma portaria do Ministério da Educação que orienta como deve ser feito o repasse aos professores. Contudo, de acordo com ela, a prefeitura barbalhense não abriu negociações, o que levou a greve a ser deflagrada. “Então estamos nessa luta até que seja resolvido de uma forma satisfatória”, afirma.
Gratificação
Ainda segundo Débora, o município não deseja ser um dos primeiros a realizar o repasse dessa gratificação. Para Jaqueline Filgueira, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barbalha (Sindmub), os professores aceitam os cinco por cento ofertados pela prefeitura desde que seja no salário-base. Essa proposta, no entanto, não foi atendida pela municipalidade. “A gente quer negociar, quer sentar, conversar e resolver na maior brevidade possível para não prejudicar os 10.300 alunos da rede pública que estão sem aula”, afirma.
Com informações do jornal O Estado

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