O Laboratório Clinico de Camocim, no Litoral Oeste do Estado, está entre os 31 estabelecimentos municipais habilitados no Ceará para a realização do exame citopatológico, conhecido como papanicolau e que detecta o
câncer do colo do útero. Ao todo, a Qualificação Nacional em Citopatologia (QualiCito), do Ministério da Saúde, habilitou 596 laboratórios em 20 estados
brasileiros. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira (15).
A
estratégia prevê a melhoria contínua do padrão dos exames ofertados à
população por meio do monitoramento interno e externo dos laboratórios e
conta com investimento de R$ 19 milhões somente em 2014. Através desse acompanhamento, será possível detectar, reduzir e
corrigir as deficiências do processo de produção nos laboratórios,
aperfeiçoando os procedimentos e minimizando a ocorrência de erros no
diagnóstico da doença. Com a habilitação, os estabelecimentos terão que
seguir nove indicadores de qualidade, dentre eles, o tempo médio de
liberação dos exames, que não deve ultrapassar 30 dias a partir da
entrada do material. A ideia é que todo ano sejam consolidados
relatórios nacionais com os resultados do programa.
Os laboratórios que participam do programa também receberão aumento
no valor dos incentivos de custeio dos exames. São 10% de incremento no
valor dos testes realizados na faixa etária prioritária, 5% nos testes
fora da faixa etária prioritária e 30% na reavaliação das lâminas.
Podem participar do QualiCito os laboratórios públicos ou privados
que prestam serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS), nos tipos I e II.
As unidades tipo I realizam exames citopatológicos e os tipo II são
laboratórios que refazem análises para atestar os resultados. As
unidades do tipo II recebem 100% das amostras positivas e 100% dos
resultados insatisfatórios, além de 10% das análises negativas. Estados
que ainda não participam da iniciativa podem habilitar seus laboratórios
no programa.
O exame citopatológico é ação estratégica para o rastreamento do
câncer do colo do útero e dever ser feito na faixa dos 25 aos 64 anos,
que concentra a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de
serem efetivamente tratadas para não evoluírem para o câncer. Em 2013,
10,1 milhões de exames citopatológicos foram realizados pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), sendo 8 milhões (o equivalente a 78%) na faixa
prioritária. De 2011 a 2013, foram realizados 32.451.243 exames pelo
SUS, com um investimento de R$ 216,6 milhões.
Cinfira a lista dos laboratórios habilitados no Ceará:
Fortaleza - Laboratório de Citopatologia do Instituto de Prevenção do Câncer
Fortaleza - C O O C I PA
Crato - Serviços Integrados em Diagnose
Limoeiro do Norte - Mauricio Análise Clínicas e Citológica LTDA
Fortaleza - Clinica Cearense de Ginecologia e Obstetricia LTDA
Fortaleza - Clínica Dr. Antônio José Batista da Silva
Fortaleza - Instituto Integrado de Saúde
Sobral - Centro de Especilidades Médicas -CEM
Ti a n g u a - Labcito
Brejo Santo - Laboratório de Citopatologia do Hospital Geral de Brejo Santos
Fortaleza - Centro de Prevenção do Câncer Ginecológico Prof. Arnaldo de Morais
Fortaleza - Hospital Geral Dr. César Cals
Camocim - Laboratorio Clinico de Camocim
Fortaleza - Maternidade Escola Assis Chateaubriant
Fortaleza -Laboratorio de Patologia DR. Edilson Gurgel
Canindé - Hospital Regional São Francisco de Canindé
Acopiara - Hospital Municipal Júlia Barreto
Fortaleza - Laboratório Montagnier Diagnóstico
Icó - Centro de Saúde de Icó
Sobral - Clínica Ginecológica DR. Xavier
Fortaleza - Laboratório Clínico Samuel Pessoa LTDA
Cratéus - Centro de Especialidades Gentil Barreiras (CEGB)
Iguatu - Laboratório Clínico DR. João Alves Bezerra
Brejo Santo - Análises Clínicas de Brejo Santo
Barreira - Sociedade Beneficente de Barreira
Fortaleza - Hospital Geral Papicu
Morada - Laboratório de Patologia e Clincias
Fortaleza - Centro de Especialidades Médicas José de Alencar
Fortaleza - Clinica Santa Juliana
Fortaleza - Laboratório de Análises Clínicas Dr. Perez Limardo LTDA
Iguatu - Centro de Especialidades Médicas de
Iguatu
Com informações do Ministério da Saúde
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