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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Governo apreende 1.375 celulares em presídios do Ceará em seis meses

O uso de aparelhos celulares por detentos em unidades prisionais não é uma prática nova. O objetivo nem sempre é só acessar a internet, mas também aplicar golpes na população. Uma pesquisa realizada pela Secretária de Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus-CE) informa que, em 2013, foram apreendidos 4.295 telefones celulares nos presídios cearenses. De janeiro a junho deste ano, houveram 1.375 apreensões.
Em menos de um mês, 13 smartphones com acesso a internet em unidades prisionais foram apreendidos pela Sejus-CE. Os aparelhos eram utilizados pelos detentos para realizar postagens em redes sociais e navegar em outros sites. Desde 19 de junho, o Órgão, tem intensificado as vistorias nos presídios do estado por meio da Operação Facebook.
A secretaria acredita que a solução para este problema está no uso de equipamentos que bloqueiam o sinal das operadoras de telefone móvel dentro dos presídios. O Órgão comenta que algumas unidades prisionais do Ceará já testam o equipamento, mas o alcance dos bloqueadores tem atingido bairros vizinhos, prejudicando a população, pois ultrapassam os muros das unidades prisionais.
Punição
A Operação Facebook ainda é o meio mais eficaz para evitar o uso de celulares com internet nas prisões. Quando é confirmada a identificação de um detento em com um celular, o Grupo de Apoio Penitenciário (GAP) promove a revista pontual na cela e o preso é encaminhado para o isolamento, onde poderá receber uma sanção disciplinar que proíbe temporariamente a visitação de familiares.
Além disso, a ocorrência fica registrada em sua certidão carcerária. Isso poderá impedir a concessão de benefícios, como progressão de regime ou trabalho externo.
Segurança
Para aumentar a segurança nos presídios, o Governo do Ceará tem feito novos investimentos. Foram 90 milhões em construção de novas vagas, aquisição de tecnologia, como câmeras de vídeo, raquetes, raio x e bodyscanner (ferramenta similar ao raio x, mas possui maiores dimensões e informações do que é registrado). 
Foi investido também na contratação de agentes penitenciários e formalização do GAP, que serve como suporte à segurança.

 Com informações do O Povo Online

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