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As afirmações de Lula ocorreram durante evento politico no Piauí (Foto: Gilcilene Araújo / G1) |
Em defesa de sua afilhada política,o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva chamou nesta sexta-feira (13) de "moleques que perderam a
vergonha" os torcedores que hostilizaram a presidente Dilma Rousseff na
cerimônia de abertura da Copa do Mundo,na Arena Corinthians,em São
Paulo.Durante ato político em Teresina (PI),Lula afirmou que os
autores dos xingamentos cometeram "uma grande falta de respeito".
"Eu vi aqueles gestos [xingamentos contra Dilma] daqueles moleques que
perderam a vergonha.Foi uma grande falta de respeito.Eu pensei que o
preconceito contra as classes mais pobres desse país diminuiria depois
que eu assumi",disse o ex-presidente no lançamento da pré-candidatura
ao Senado de Elmano Férrer (PTB).
"Até aceito a discriminação contra a minha pessoa,que era pobre,retirante e assumi o cargo de presidente.Mas depois que saí,pensei que
as coisas tinham mudado.A elite não quer ver o pobre crescer e que
aquelas manifestações de ontem [quinta] não são de pessoas que passam
fome ou não tem educação", complementou Lula.
Nesta sexta,sem citar diretamente o episódio do estádio paulista,Dilma declarou que não irá se deixar "abater" por agressões verbais.Torcedores que acompanhavam o jogo entre Brasil e Croácia,em São Paulo,hostilizaram a petista antes e durante a partida.A Fifa também foi hostilizada.
"Eu não vou me deixar perturbar por agressões verbais.Não vou me
deixar atemorizar por xingamentos que não podem ser sequer escutados
pelas crianças e pelas famílias",disse a presidente durante cerimônia
de inauguração da primeira etapa do BRT (corredor de ônibus expresso) do
Distrito Federal.
Diante de uma plateia de trabalhadores que atuaram na construção da
obra do BRT e convidados do governador do Distrito Federal,Agnelo
Queiroz (PT),a presidente lembrou que foi vítima de torturas físicas
durante a ditadura militar. Ovacionada pela plateia ao gritos de "um,dois,três,Dilma outra vez",ela ressaltou que não irá se deixar
intimidar por hostilidades.
Com informações do G1/PI
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