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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Grupo de trabalho vai buscar solução para piso salarial único de policiais até 16 de setembro

Cerca de 300 policiais e bombeiros ocuparam o Salão Verde no ínicio
da tarde(Foto:Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
A Câmara dos Deputados criou um grupo de trabalho que vai buscar,até 16 de setembro,uma solução para o piso salarial único de bombeiros e policiais militares e civis.A decisão foi anunciada pelo presidente da Câmara,Henrique Eduardo Alves,diante da manifestação de servidores da segurança pública,nesta terça-feira (20).
Cerca de 300 policiais e bombeiros ocuparam o Salão Verde,no início da tarde,e juntaram-se a manifestantes favoráveis e contrários ao ato médico na invasão do Plenário da Câmara,no início da noite.
Policiais e bombeiros exigiam a votação imediata do segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PECs 446/09 e 300/08) que prevê um piso salarial nacional da categoria.O texto foi aprovado em primeiro turno em 2010.
Respeito ao Plenário
O presidente da Câmara condenou a invasão do Plenário e reafirmou a intenção de buscar o consenso em torno da chamada PEC 300."Estou olhando para os senhores e quero dizer que esse Plenário aqui exige respeito.Esse tipo de comportamento não é respeitoso nem democrático.Não é assim que vão conquistar os votos desse Plenário.Eu faço um apelo para aqueles que querem ver essa matéria votada e não o discurso fácil,demagógico ou irresponsável que não tem consequência.Estou assumindo a responsabilidade de até este prazo procurar os caminhos".
Mais tarde,em entrevista aos jornalistas,Henrique Eduardo Alves confessou ter ficado surpreso com a invasão do Plenário e ressaltou a complexidade de um piso salarial único para policiais e bombeiros."Eu recebi 20 representantes da categoria e pedi um prazo para discutir a matéria,que não depende só dessa Casa.Tem que se ouvir governadores e o Poder Executivo.É uma matéria de grande repercussão e eles concordaram com essa prazo.Então,eu me surpreendi com essa atitude que não engrandece nem ajuda o entendimento nem o voto consciente dos parlamentares".
Integrante do Movimento de Luta Nacional dos Trabalhadores da Segurança Pública,Fernando de Lima,contesta os argumentos governamentais contra o piso nacional."O custo da PEC,que o governo alegou que vai onerar os cofres da União,é de R$ 46 bilhões ao ano.O custo da consequência da violência no País é de R$ 220 bilhões.Isso é fato.Essa negociação vai levar esses valores em consideração?"
Primeira reunião
A primeira reunião do grupo de trabalho da PEC 300 será nesta quarta-feira (21),às 11 horas,no gabinete da Presidência da Câmara.Além de deputados,o grupo também terá representantes de policiais e bombeiros.
Os deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Lincoln Portela (PR-MG),que integram o grupo de trabalho,esperam que,até o dia 16,tenham condições de fixar uma data para a votação do segundo turno da PEC na Câmara.
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Agencia Câmara de Noticias

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