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| Aumento sai ainda este ano,mas o índice ainda não foi definido (Foto:Reprodução/Internet) |
A forte pressão que a escalada do dólar colocou sobre a Petrobrás
forçou uma mudança de planos no governo federal,que deve conceder um
reajuste nos preços da gasolina e do óleo diesel ainda neste ano.O
Estado apurou que o reajuste deve ficar na casa de um dígito para os
dois produtos,mas o martelo ainda não está batido quanto ao momento
ideal para a alta nos preços.
Este foi o principal assunto tratado
nesta quarta-feira(21),pela presidente da estatal,Maria das Graças
Foster,e a presidente Dilma Rousseff,em encontro fechado no Palácio da
Alvorada,do qual participaram também os ministros da Casa Civil,Gleisi Hoffmann,e do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.A avaliação
consensual é que o preço do barril de petróleo,definido pelo mercado
internacional,não deve ceder no curto prazo,algo que suavizaria o
custo com as importações.
O reajuste nos preços já foi
solicitado formalmente pela Petrobrás ao governo,e serviria para
reduzir a diferença entre o custo do combustível comprado pela estatal
no exterior e aquele vendido nos postos de gasolina no Brasil.A
explosão do dólar nos últimos dias,que fechou a R$ 2,436 nesta quarta,aumentou esse diferencial - a Petrobrás precisa gastar mais reais para
adquirir a mesma quantidade de combustível,cotado em dólar.
A
medida,antes rechaçada pelo governo porque agravaria o quadro
inflacionário do País,passou a ficar urgente depois que a cotação do
dólar,em vez de ceder,só continua a subir.Segundo explicou um
auxiliar presidencial,o dólar a R$ 2,20,como vigorava até dois meses
atrás,já exigia um esforço financeiro da Petrobrás,que cobrava
internamente por um reajuste,“então,a partir do momento em que o dólar
continuou subindo,a situação vai piorando”.
Inflação
A
equipe econômica já reconhece hoje que o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) dificilmente terminará o ano abaixo do patamar
de 5,84%,o que configuraria um nível inferior ao registrado no ano
passado - essa era a meta perseguida e assumida publicamente pelo
governo até poucas semanas atrás.
Com isso em mente,um
reajuste na gasolina e no diesel ganhou força,uma vez que essa alta dos
combustíveis não deve levar o IPCA a estourar essa “meta informal”,e,ao mesmo tempo,também não deve implicar um salto além do teto da meta
oficial perseguida pelo Banco Central (BC),de 6,5%.
Ao
conceder o reajuste ainda neste ano,além de permitir à Petrobrás uma
folga de caixa para sustentar seu grande programa de investimentos,o
governo também deixaria a presidente Dilma Rousseff “livre” de uma alta
impopular de preços no ano eleitoral de 2014.
No ano
passado,a presidente da Petrobrás indicara que a estatal contava com um
reajuste de 15% no preço da gasolina em 2013,de forma a viabilizar
suas obrigações financeiras para este ano.Em fevereiro,como antecipou o
Estado na época,o governo concedeu uma alta de 6,6% na gasolina,e de
5,4% no óleo diesel.O quadro econômico ficou ainda mais complicado nos
últimos meses,diante da alta do dólar,reconhece o governo,mas um
reajuste de dois dígitos para compensar as perdas está praticamente
descartado.
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Estadão.Com

PALHAÇADA,PALHAÇADA O QUE TÃO FAZENDO COM OS BRASILEIROS DISSERAM QUE O brasil ERA ALTO SUFICIENTE EM PETRÓLEO E AGORA VÃO TER QUE AUMENTAR O COMBUSTÍVEL POR QUE ESTÃO COMPRANDO MAIS CARO FORA DO brasil COMO SEMPRE QUEM SE LASCA É O TRABALHADOR QUE SO TEM REAJUSTE EM SEU SALÁRIO UMA VEZ NO ANO. É É PAIS DE 5ª CATEGORIA ESSE brasil E AINDA QUER SER UM PAIS DE 1º MUNDO FAZ ME RIR.
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