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domingo, 13 de janeiro de 2013

Candidato a presidente da Câmara dos Deputados é acusado pelo MPF de enriquecimento ilícito

(Foto:Reprodução/Revista Epoca)
Candidato favorito para presidir a Câmara dos Deputados daqui a três semanas,com o apoio do Palácio do Planalto,o líder do PMDB,Henrique Eduardo Alves (RN),é acusado pelo Ministério Público Federal de enriquecimento ilícito numa ação de improbidade administrativa.Há dois meses,ele conseguiu adiar decisão sobre a quebra de seu sigilo fiscal e bancário,bem como de suas empresas,por meio de recurso judicial.Desde 2004,o MPF sustenta que o peemedebista manteve ilegalmente milhões de dólares fora do País.
Em 19 de novembro,o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1),com sede em Brasília,acolheu recurso dos advogados de Alves para determinar à primeira instância que aprecie,antes da continuidade da ação,se houve prescrição do caso e também se o processo estaria lastreado em provas ilícitas.Os autos correm sob segredo de Justiça na 16.ª Vara Federal em Brasília.Na ocasião,o processo estava na fase de especificação de provas que as partes pretendiam produzir, momento em que o Ministério Público havia pedido a quebra do sigilo do peemedebista.
A ação baseia-se em informações reveladas no processo de separação judicial de Henrique Eduardo Alves e Mônica Infante de Azambuja.Ao pleitear uma pensão alimentícia maior em relação à que Alves se dispunha a pagar,ela o acusou de manter US$ 15 milhões em contas bancárias não declaradas no exterior.
As acusações da ex-mulher do deputado foram encaminhadas pelo promotor que atuou no caso da separação aos colegas do Ministério Público Federal,que propôs a ação de improbidade,diante da suspeita de "evolução patrimonial incompatível com a renda de parlamentar". 
 
 
 
Reproduzida da Agencia Estado

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