![]() |
| Documentos pelo chão na delegacia (Foto:Camocim Online) |
Para MP,prédio adaptado e sem conservação
compromete atendimento ao público. Situação se arrasta há pelo menos
dois anos.Outros seis municípios recorrem a equipamento
Cupins, paredes deterioradas, computadores sucateados, ratos, fiação
exposta e mau cheiro são apontados como os principais problemas da
Delegacia Regional de Camocim, município distante 380 km de Fortaleza
(Norte do Estado). A estrutura do prédio está danificada desde 2009, quando a cidade passou por intenso período de chuva. A
delegacia atende outros seis municípios da região: Chaval, Granja, Barroquinha, Martinópole, Senador Sá e Uruoca. Essas cidades têm
delegacia municipal, mas também recorrem à regional. O prédio onde
funciona a delegacia é uma casa adaptada para atendimento policial.
Segundo
o promotor Hugo Alves, a condição da delegacia já é de conhecimento
das autoridades governamentais. Ele diz que membros do Ministério
Público (MPE) entregaram, há seis meses, ofício ao governador,solicitando a construção de um prédio para a delegacia.
Até
agora, o MPE não tomou atitude mais concreta, como entrar com uma ação
civil pública, segundo o promotor, porque esses instrumentos “passam
na maioria das vezes mais de dez anos para transitarem em julgado”.
O MPE pediu a construção do prédio através de termo de ajuste de conduta
(TAC), compromisso extrajudicial, que “demora menos e acaba se
mostrando mais efetivo”, segundo Hugo Alves.
Responsável
pelo blog Camocim Online, Tadeu Nogueira reforça a situação da
delegacia regional. Ele aponta “falhas estruturais que podem resultar
em desabamento do prédio”.
Segundo o blogueiro, além
dos problemas de infraestrutura, os funcionários da delegacia estão
trabalhando em condições insalubres. A informação foi confirmada por um
servidor da delegacia, que preferiu não ter o nome publicado.
Procurada pelo O POVO,
a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirmou que a
responsabilidade sobre a situação da delegacia é da Polícia Civil.Até
o fechamento desta edição, não houve retorno da PC sobre o caso.
Reproduzida do OPovo

Nenhum comentário:
Postar um comentário