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| No centro de Granja,cachorros com a doença circulam livremente entre as pessoas |
Apesar das preocupações de
todas as esferas do governo se concentrarem principalmente em ações de
combate à incidência da dengue,foi a leishmaniose visceral, mais conhecido por calazar,que mais matou no Ceará entre o período de 2000 e 2011,segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
Mais conhecida como calazar, a doença provocou um total de 268 mortes no estado durante esse período,enquanto os números da dengue registraram um conjunto de 258 óbitos.Além do Ceará,mais oito estados também apresentaram esse número
superior de mortes causados pela leishmaniose,sendo Pará,Tocantins,Maranhão,Piauí, Bahia,Minas Gerais,Mato Grosso do Sul e Paraíba.
Fortaleza é a cidade com mais registros, devido à maior presença do inseto transmissor da doença,Lutzomyia longipalpis,durante o primeiro semestre de cada ano.Depois
da capital,a maior incidência durante os últimos três anos aconteceu
nas cidades de Sobral, Caucaia e Maracanaú,respectivamente.
Ações de combate
A
Sesa informa que a principal estratégia de controle da doença está
centrada na identificação e eliminação dos reservatórios de transmissão
da doença,como a aplicação de inseticidas para eliminação do vetor,além do desenvolvimento de política que permitam o diagnóstico e
tratamento adequado dos casos notificados.
Entenda a doença
Leishmaniose
visceral é uma doença crônica,sistêmica, caracterizada por febre de
longa duração,perda de peso,astenia, adinamia e anemia,dentre outras
manifestações.Quando não tratada,pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.No
Brasil,a forma de transmissão é através da picada dos vetores – L.
longipalpis ou L. cruzi – infectados pela Leishmania (L.) chagasi.A
transmissão ocorre enquanto houver o parasitismo na pele ou no sangue
periférico do hospedeiro.
De
acordo com o Ministério da Saúde,alguns autores admitem a hipótese da
transmissão entre a população canina através da ingestão de carrapatos
infectados e, mesmo,através de mordeduras, cópula e ingestão de
vísceras contaminadas,porém não existem evidências sobre a importância epidemiológica desses mecanismos de transmissão para humanos.
O
período de incubação da doença é bastante variável tanto para o homem,como para o cão.No homem, é de 10 dias a 24 meses,com média entre 2 a 6
meses,e,no cão,varia de 3 meses a vários anos, com média de 3 a 7
meses.
Reproduzida do Jangadeiro Online

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