Ao menos 11 pessoas morreram e três ficaram feridas entre o final da 
noite desta sexta-feira (26) e a madrugada do sábado (27) na Região 
Metropolitana de São Paulo.
Apenas na capital,sete pessoas foram baleadas, sendo que cinco morreram,todas em bairros da zona leste.
Na Grande São Paulo,outras sete pessoas também foram alvo de 
atiradores. Seis morreram e uma sobreviveu.Desta vez,não há policiais 
entre as vítimas.
Essa já é a terceira noite violenta registrada na região metropolitana.Ontem,foram registrados ao menos 20 assassinatos (incluindo suspeitos em confrontos com a PM) na região em um período de cerca de 24 horas.
Dados divulgados nesta semana pela Secretaria de Segurança Pública 
apontaram uma explosão dos homicídios dolosos (intencionais) em 
setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em todo o 
Estado o crescimento foi de 27% --na capital, quase dobrou: 96%.
Por volta das 22h45 da sexta-feira, quatro pessoas foram baleadas na 
esquina da rua General Dias com a rua Paracanã, Jardim Concórdia, zona 
leste de São Paulo.
Segundo informações, dois homens em uma moto atiraram contra um grupo de pessoas em um bar.
Os feridos foram socorridos pela Polícia Militar e por testemunhas e 
encaminhados para os hospitais do Tatuapé e da Vila Maria. Duas das 
vítimas morreram. O estado de saúde dos sobreviventes não foi informado.
Cerca de meia hora depois, no Cangaíba, também na zona leste, ocupantes 
de uma moto atiraram contra dois homens que conversavam na rua Goitá, 
próximo à avenida Cangaíba.
As vítimas foram levadas para o pronto-socorro do Tatuapé, mas morreram.
Os dois crimes foram registrados no 10.º Distrito Policial, da Penha. A 
polícia não soube informar se há relação entre os dois ataques e se as 
vítimas tinham antecedentes criminais.
No Jardim Aurora, região do Lajeado, também na zona leste de São Paulo, 
policiais militares encontraram um homem caído ao lado de um córrego na 
avenida Sansão Castelo Branco no começo da madrugada.
 A vítima, baleada, já estava morta. A policia militar informou que os 
tiros foram disparados por pelo menos quatro homens em um carro. A 
Polícia Civil, porém, diz que os tiros teriam partido de suspeitos em 
uma moto.
A vítima, de acordo com a delegacia, estava sem documentos e não foi 
identificada. O caso está registrado no 50.º Distrito Policial, do Itaim
 Paulista.
Na vila Dalva, zona oeste, uma mulher foi ferida no ombro por dois atiradores em uma moto no começo da madrugada.
Segundo a vítima que informou à Polícia Militar, o crime aconteceu no 
começo da madrugada em um bar na rua Antônio da Silva Dias, quando a 
dupla de motoqueiros passou e atirou na direção do estabelecimento.
A vítima foi socorrida por testemunhas ao Hospital Universitário. O caso está registrado no 14.º Distrito Policial de Pinheiros
CHACINA
Na 12ª chacina registrada em 2012 na Grande São Paulo, desconhecidos 
armados em um carro abriram fogo contra um grupo em frente a um bar na 
esquina da rua Canelinha com a estrada Jacarandá, na Vila Nova 
Carapicuíba, em Carapicuíba, Grande São Paulo, no final da noite desta 
sexta.
Quatro homens foram atingidos e morreram no pronto-socorro da Vila 
Dirce. Não foi informado se as vítimas tinham passagem pela polícia.
Com essa chacina, em 2012, na Região Metropolitana de São Paulo já são 
38 mortos. O crime será investigado pelo 1º Distrito Policial de 
Carapicuíba.
No mesmo horário, em Barueri, cidade vizinha de Carapicuíba, dois homens
 em uma moto atiraram contra um casal de namorados e uma adolescente de 
16 anos que conversavam na esquina da avenida Itu com a avenida Marginal
 Esquerda, no Jardim Paulista.
As vítimas foram encaminhadas para o pronto-socorro central, 
pronto-socorro do Jardim Silveira e Hospital Sameb. Segundo informações,
 o casal de namorados morreu, a adolescente permanece internada, segundo
 a Polícia Civil, que não quis informar se os dois mortos tinham 
passagem pela polícia.
Dilma ofereceu ajuda para conter criminalidade
Diante da escalada na criminalidade em São Paulo, Dilma Rousseff enviou 
emissários para conversas com o secretário de Segurança do Estado, 
Antonio Ferreira Pinto, há cerca de 40 dias. Segundo interlocutores do 
Planalto, foi oferecida ajuda na capital, além de informações de 
inteligência, mas o diálogo não prosperou. Representantes de Geraldo 
Alckmin acusam o governo federal de omissão no combate ao narcotráfico e
 contrabando de armas nas fronteiras, suas prerrogativas. 
Reproduzida do FolhadeSaoPaulo

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