Reunidos em Assembleia Geral, noite de quarta-feira, 11, no campus da Betânia, em Sobral, na região Norte do Ceará, professores da Universidade Vale do Acaraú (UVA) deliberaram sobre a paralisação das atividades docentes na Instituição. A proposta de deflagração de greve geral foi aprovada com 88 votos a favor e 11 contrários. De acordo com o SINDIUVA, a suspensão das atividades terá início a partir da segunda-feira, 16 de maio.
A decisão de paralisar as atividades
por tempo indeterminado, segundo o Sindicato, deve-se ao não
atendimento, por parte do Governo do Estado, às reivindicações das três
universidades estaduais cearenses. Entre as reivindicações estão a
nomeação de professores aprovados em Concurso Público realizado em 2015;
suspensão da redução da verba de custeio e manutenção das universidades
e o pagamento de benefícios da carreira docente.
Até o início
da tarde desta quinta-feira, 12 de maio, a Reitoria ainda não havia sido
comunicada oficialmente pelo SINDIUVA da decisão da Assembleia Geral. “Nós
temos participado de todos as discussões com o Governo do Estado que
envolvem as reivindicações do Sindicato e nos empenhado para evitar mais
uma greve que, embora seja um instrumento legal e legítimo, também traz
prejuízos, comprometendo todo andamento das atividades acadêmicas da
Instituição, sendo mais grave pelo momento político delicado que o país
atravessa”, afirma o Reitor Fabianno Cavalcante de Carvalho.
Na
sexta-feira, 13, o Reitor da UVA participou de reunião no
Palácio da Abolição, em Fortaleza, com a Vice-Governadora Izolda Cela; o
Chefe de Gabinete do Governador, Élcio Batista; o Secretário da
Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado, Inácio Arruda e
representantes do SINDIUVA para tratar das reivindicações que levaram à
greve.
Com informações da Assessoria de Comunicação e Marketing Institucional da UVA
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