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Funcionárias da empresa Cearosa preparam as rosas antes de
transportá-las até a Capital cearense (Foto: Arquivo/ Cearosa)
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O Ceará possui 6.159 empregos no setor de floricultura, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Apesar da estiagem no Estado, o mercado continua rentável, fato preponderante para a manutenção dos empregos na área. A Ibraflor ainda divulgou que, desse total de mais de 6 mil empregados, 100 pessoas trabalham na área de atacado e 4.689 no varejo.
O setor cearense conta ainda com uma média de 6 funcionários por produtor e 6,74 funcionários por ponto de venda. A Cearosa, uma das grandes empresas cearenses na área, possui 150 funcionários na fazenda, localizada no município de Viçosa do Ceará, na Serra da Ibiapaba. A empresa também tem 15 funcionários na distribuidora em Fortaleza.
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| Funcionária da empresa Reijers, localizada em São Benedito, na Serra da Ibiapaba (Foto: Cid Barbosa/ Diário do Nordeste) |
De acordo com a diretora comercial, Gabriela Selbach, a empresa possui 12,5 hectares plantados, mas, em breve, a produção será ampliada com mais 3 hectares. Além da Cearosa, outros grandes produtores se instalaram no Estado e tem em seus quadros diversos funcionários. É o caso também das empresas Reijers, Swart, Brazil Plant e outras.
Grandes empresas contam com produção de microempreendedores
As grandes empresas também contam com as produções de pequenos e microempreendedores cearenses. É o que afirma o Sebrae, que apoia esses produtores de pequeno porte, desde a captação até o momento da venda, nas quatro áreas de produção do Ceará, que são o Agropolo Metropolitano, Agropolo do Cariri, Serra da Ibiapaba e Maciço de Baturité.
“Nós dividimos as quatro áreas em ações de melhorias, que são duas áreas diferentes. Tem a melhoria interna do produtor, e aí você vai trabalhar a capacitação dele, através de cursos e palestras e consultoria nas propriedades. Essas consultorias são para melhorar o processo de produção desde o plantio até a forma de como comercializar”, comenta o articulador de agronegócio do Sebrae, Paulo Jorge Mendes Leitão.
O Sebrae também atua levando microempreendedores para conhecer outros polos de produção, além de participar de feiras e eventos, tanto no Brasil, como no exterior. Apesar do suporte, o articulador fala da dificuldade do pequeno empresário de acompanhar a produção em relação às inovações tecnológicas.
“A gente espera que o setor comece a dar uma melhorada, porque alguns pequenos produtores não têm essas tecnologias de ponta, e eles vão ficando para trás. Dentro desse processo de inovação, que é rápido, eles precisam acompanhar toda a inovação e aí temos parceria com os produtores de maior porte, os que conhecem bem o mercado. Já o pequeno produtor produz e encaminha pra esses comerciantes distribuírem”, relata o articulador do Sebrae, explicando que, geralmente o microempreendedor não tem como transportar o produto até a Capital cearense e distribuir.“Geralmente, um pequeno produtor é um familiar, com 3 a 4 pessoas que trabalham na atividade”, relata.
Grandes empresas contam com produção de microempreendedores
As grandes empresas também contam com as produções de pequenos e microempreendedores cearenses. É o que afirma o Sebrae, que apoia esses produtores de pequeno porte, desde a captação até o momento da venda, nas quatro áreas de produção do Ceará, que são o Agropolo Metropolitano, Agropolo do Cariri, Serra da Ibiapaba e Maciço de Baturité.
“Nós dividimos as quatro áreas em ações de melhorias, que são duas áreas diferentes. Tem a melhoria interna do produtor, e aí você vai trabalhar a capacitação dele, através de cursos e palestras e consultoria nas propriedades. Essas consultorias são para melhorar o processo de produção desde o plantio até a forma de como comercializar”, comenta o articulador de agronegócio do Sebrae, Paulo Jorge Mendes Leitão.
O Sebrae também atua levando microempreendedores para conhecer outros polos de produção, além de participar de feiras e eventos, tanto no Brasil, como no exterior. Apesar do suporte, o articulador fala da dificuldade do pequeno empresário de acompanhar a produção em relação às inovações tecnológicas.
“A gente espera que o setor comece a dar uma melhorada, porque alguns pequenos produtores não têm essas tecnologias de ponta, e eles vão ficando para trás. Dentro desse processo de inovação, que é rápido, eles precisam acompanhar toda a inovação e aí temos parceria com os produtores de maior porte, os que conhecem bem o mercado. Já o pequeno produtor produz e encaminha pra esses comerciantes distribuírem”, relata o articulador do Sebrae, explicando que, geralmente o microempreendedor não tem como transportar o produto até a Capital cearense e distribuir.“Geralmente, um pequeno produtor é um familiar, com 3 a 4 pessoas que trabalham na atividade”, relata.
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Empresa de flores em Aratuba capacita jovens e adultos para a produção
A empresária Margarida Passos, proprietária da empresa Rosas de Aningas localizada em Aratuba, no Maciço de Baturité, tem um projeto, com apoio do Sebrae, para capacitar jovens e adultos da cidade. “Eu me aposentei e coloquei uma empresa de cultivo de rosas, que chamou-se Rosas de Aningas. Então, era um experiência muito enriquecedora, a gente conhece as pessoas da comunidade, conhece as necessidades. Percebemos que os jovens de Aratuba precisavam de oportunidade e de qualificação. Começamos a preparar um local para recebê-los e estamos começando este trabalho. Temos tido o apoio do Sebrae. E a nossa ideia é trabalhar na qualificação de jovens para atuação na área de meio-ambiente, sustentabilidade, floricultura e outras áreas”, afirma.
Ela comenta que está na fase de alfabetização das pessoas. “Já conseguimos criar a associação dos produtores rurais do sítio e a nossa pretensão é a formação de diversos grupos, como o grupo de floricultura, horticultura, grupos de arte, informática. Então, vamos ter muitas ações programadas e estamos numa fase de fazer a assembleia para receber as demandas deles, para ver o que eles querem. Já temos duas turmas e eles estão vendo a parte de alfabetização e de leitura”, comenta.
Parte dos jovens já está executando o aprendizado, no grupo de artesanato, fazendo bolsas de folha de bananeira. Para o grupo das flores, Margarida conta que as atividades não iniciaram porque eles ainda vão construir a estufa. “Estamos qualificados num projeto da Secretaria de Agricultura para fazer uma estufa e a gente está arranjando parceiros. Vamos iniciar o projetos de flores até o começo do ano, quando a gente vai ter possibilidade agora, no verão, de construir a estufa”, explica.
A empresária Margarida Passos, proprietária da empresa Rosas de Aningas localizada em Aratuba, no Maciço de Baturité, tem um projeto, com apoio do Sebrae, para capacitar jovens e adultos da cidade. “Eu me aposentei e coloquei uma empresa de cultivo de rosas, que chamou-se Rosas de Aningas. Então, era um experiência muito enriquecedora, a gente conhece as pessoas da comunidade, conhece as necessidades. Percebemos que os jovens de Aratuba precisavam de oportunidade e de qualificação. Começamos a preparar um local para recebê-los e estamos começando este trabalho. Temos tido o apoio do Sebrae. E a nossa ideia é trabalhar na qualificação de jovens para atuação na área de meio-ambiente, sustentabilidade, floricultura e outras áreas”, afirma.
Ela comenta que está na fase de alfabetização das pessoas. “Já conseguimos criar a associação dos produtores rurais do sítio e a nossa pretensão é a formação de diversos grupos, como o grupo de floricultura, horticultura, grupos de arte, informática. Então, vamos ter muitas ações programadas e estamos numa fase de fazer a assembleia para receber as demandas deles, para ver o que eles querem. Já temos duas turmas e eles estão vendo a parte de alfabetização e de leitura”, comenta.
Parte dos jovens já está executando o aprendizado, no grupo de artesanato, fazendo bolsas de folha de bananeira. Para o grupo das flores, Margarida conta que as atividades não iniciaram porque eles ainda vão construir a estufa. “Estamos qualificados num projeto da Secretaria de Agricultura para fazer uma estufa e a gente está arranjando parceiros. Vamos iniciar o projetos de flores até o começo do ano, quando a gente vai ter possibilidade agora, no verão, de construir a estufa”, explica.
Com informações da verdinha.com e da repórter Aline Conde
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